Pesquisa mostra que a ingestão global de ácidos graxos essenciais está abaixo da recomendada e pode afetar o coração e o cérebro
Segundo estudos, a maior parte da população mundial consome muito pouco ômega-3
Estudos mostram que a ingestão de ácidos graxos essenciais abaixo do recomendado pode afetar o coração e o cérebro
A maior parte da população mundial não consome a quantidade recomendada de ômega-3, de acordo com uma revisão científica realizada pela Universidade de Cambridge, na Grã-Bretanha, publicada na revista Nutrition Research Reviews em 24 de novembro.
O estudo produziu diretrizes nacionais e internacionais para a ingestão de ácidos graxos poliinsaturados de cadeia longa, principalmente EPA e DHA, dois tipos de ácidos graxos ômega-3 considerados essenciais para o bom funcionamento do corpo.O resultado final é que, apesar de décadas de recomendações, a maioria das pessoas ainda consome muito abaixo do nível ideal de gorduras saudáveis.
No início do trabalho, os autores enfatizam que o ômega-3 desempenha um papel importante na saúde cardiovascular, no funcionamento cerebral e nos processos antiinflamatórios, mas ainda não existe uma padronização universal de quanto consumir por dia.
Em vez disso, cada país é posterior, de acordo com os legais, o que dificulta a transferência da população e por causa da região.
A revisão analisou diretrizes de vários países e descobriu que muitos recomendam um consumo mínimo de EPA e DHA entre 250 mg e 500 mg por dia, mas poucas pessoas atingem consistentemente este nível.
Os cientistas enfatizam que a baixa ingestão está diretamente relacionada ao tipo de dieta consumida em grande parte do mundo.Em muitos países, a principal fonte de ácidos graxos ômega-3 – peixes gordurosos como salmão, sardinha e cavala – raramente aparece no prato da população, seja por custos elevados, acesso limitado ou preferências alimentares.
Mesmo quando há muitas opções, como no âmbito da lei, as emoções tendem a ficar abaixo do nível recomendado.Esses estudos mostram que esse distúrbio pode aumentar o risco de doenças cardíacas, reduzir a capacidade de trabalho e o esforço físico.
Alimentos que são fonte de ômega-3
- Peixes gordurosos: salmão, sardinha, atum, cavala.
- Sementes: Chia, Linho.
- Omark.As nozes, amêndoas.
- Óleos vegetais: Linhaça, colza, soja.
- Frutas: abacate, framboesa, amora
- Vegetais de folhas verdes escuras: espinafre, couve.
Outro resultado importante da revisão é que muitas diretrizes internacionais referem-se a uma maior compreensão do que à comunicação sobre o ômega-3.Em alguns países, as recomendações são apresentadas em gramas de peixe por semana; em outros, em miligramas de EPA e DHA por dia.
Essa falta de uniformidade, segundo os autores, dificulta que a população entenda o quanto realmente precisa consumir para se proteger de problemas de saúde.
A revisão sugere que os futuros formuladores de políticas públicas devem adotar parâmetros mais claros e padronizados, além de promover o acesso a alimentos ricos nesses nutrientes.
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