Trump dos ultimatos não chega a Maduro.A única sugestão para sair é também o conflito que o regime tem
Foi colunista em Buenos Aires e ministro especial até 2019.
Coluna de informações
Já trabalhou com Globonews, CBN, LA e LA NACION.Foi operário da construção civil em Buenos Aires e hoje é repórter especial.Ele é "Qué Pasa, Argé, Argentina?" Ele escreveu.
É possível negociar a saída de Maduro?
O ultimato de Trump não levará à saída de Maduro.Somente uma oferta de saída que o regime considere digna poderá levar o chavismo às negociações.
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Criado: 20/11/2025 - 23h05
As negociações de saída de Maduro enfrentam resistência e desafios
O artigo discute a dificuldade das negociações relacionadas à saída de Nicolás Maduro da presidência da Venezuela.Segundo o ex-presidente colombiano Juan Manuel Santos, é necessária uma decisão digna para persuadir o chavismo a negociar.O ex-presidente dos EUA, Donald Trump, considerou uma ação militar, mas as negociações são vistas como uma opção mais eficaz.Contudo, o chavismo, com apoio internacional e controle interno, resiste aos ultimatos e às pressões externas.
Em 2018, ainda presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos disse ao presidente dos EUA, Donald Trump (no seu primeiro mandato), que era necessário “oferecer a Nicolás Maduro uma saída digna” para acabar com o ciclo de poder do chavismo.Santos, que cobriu para a coluna a conversa na COP30 em Belém, também sugeriu que Trump conversasse com governos próximos ao chavismo, incluindo China e Rússia, para considerar a possibilidade de extradição do ditador venezuelano.
A Venezuela foi considerada um problema para Trump durante muitos anos, mas algumas circunstâncias mudaram entre o seu primeiro e o segundo mandato.Primeiro, o presidente americano até, segundo fontes, e depois o presidente Jair Bolsonaro organizou um ataque à Venezuela.O meu pedido foi aceite, informou ele na cimeira do G20.Bolsonaro disse “não”, “não”, ou seja, sabe que esta iniciativa nunca será aprovada pelas Forças Armadas brasileiras.Trump queria ouvir, não importa o que acontecesse.
Hoje fala-se de um ataque militar, mas também de negociações.A segunda opção, que mudou muito nos últimos dias, é complicada.Pensar que o chavismo negociará a saída sem receber nada em troca não faz sentido para quem conhece a Venezuela há 25 anos.O chavismo controla o Estado, as Forças Armadas, as empresas estatais, tem aliados paramilitares e, fora da Venezuela, parceiros fortes como a Rússia, a China e o Irão. O país deixou de ser uma democracia há muito tempo.As eleições são roubadas e isso é natural em grande parte do país.Aqueles que não aceitam este esquema estão no exílio ou na prisão.Aqueles que fazem perguntas mas comunicam com o ditador continuam a usar a política dentro do país.
O chavismo tem um esquema que funciona para isso.Por que Maduro negociaria com Trump uma saída repentina do poder, que deveria ser assumido pela oposição liderada por María Corina Machado?Santos tem razão quando diz que a eventual saída de Maduro deveria ser vista como uma “dignidade” para o chavismo.Maduro e seus aliados não aceitarão ser banidos da política venezuelana.um apoiador.
Existe uma opção selecionada?Agora, deixe Maduro.Maduro sai porque Ulzrala ult
Um diplomata americano que falou à coluna recorda o que se costuma dizer sobre os EUA no Afeganistão: “Vocês têm horas, mas nós temos tempo”.Se o chavmo continuar em modo de resistência, poderá causar grandes problemas para Trump.Os EUA podem continuar a explosão de velocidade e continuar o próximo ataque.O Presidente dos Estados Unidos demora muito para se decidir e não abre mão da oportunidade de conversar.
A mudança de regime na Venezuela é mais difícil do que parece.Explodir lanchas que violam o direito internacional não traz um preço político a Trump, mas iniciar uma guerra sem resultados rápidos sim.As negociações com Maduro são possíveis.O enviado especial da Casa Branca, Richard Grenell, já o fez.Mas o venezuelano não aceitará quaisquer termos dos americanos.Maduro está assumindo riscos, mas Trump também.
