A nona edição da Copa do Mundo Feminina da FIFA, organizada pela Austrália e Nova Zelândia, está programada para começar em 20 de julho de 2023. A Copa do Mundo é o principal evento do futebol feminino e as melhores jogadoras de todo o mundo competem pelo cobiçado troféu.
Os Estados Unidos têm dominado a competição e são os que mais conquistaram Copas do Mundo, com quatro. A Alemanha ganhou duas copas, enquanto o Japão e a Noruega ganharam uma cada.
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O domínio dos EUA significou que muitas das melhores jogadoras do mundo não conseguiram chegar ao topo do futebol feminino. Vamos dar uma olhada nas melhores jogadoras que não venceram a Copa do Mundo Feminina da FIFA.
Marta – Brasil
Marta é considerada por muitos a melhor jogadora de futebol de todos os tempos. Ela detém o recorde de ser eleita a melhor jogadora do mundo da FIFA mais vezes – seis. Entre 2006 e 2010, ele ganhou o prêmio cinco vezes seguidas.
Ela é a artilheira do Brasil em ambos os gêneros, com 115 gols marcados em 174 partidas. Seus 17 gols em Copas do Mundo (masculino ou feminino) também são um recorde. O melhor desempenho do Brasil foi o vice-campeonato na Copa do Mundo Feminina de 2007, quando perdeu por 2 a 0 para a Alemanha.
Marta terminou a competição como artilheira com sete gols. Aos 37 anos, ela ainda está ativa, atuando na National Women’s Soccer League (NWSL) pelo Orlando Pride.
Sun Wen – chinês
Sun Wen é considerado o melhor jogador chinês e um dos melhores que já jogou. Ela foi eleita a Jogadora do Século da FIFA junto com a americana Michelle Akers.
Sun fez parte de quatro campanhas de vitórias na Copa da Ásia para a China e ganhou a Chuteira de Ouro e a Bola de Ouro na Copa do Mundo FIFA de 1999, com a China terminando em segundo lugar, atrás dos Estados Unidos.
Ele jogou pelo Shanghai e Shanghai SVA em nível de clube e também pelo Atlanta Beat nos Estados Unidos.
Christine Sinclair – Canadá
Christine Sinclair é sinônimo de recorde de mais gols internacionais em todos os gêneros, marcando 190 gols internacionais em mais de 300 partidas pela seleção canadense.
Junto com Marta e Cristiano Ronaldo, ele também detém o recorde de gols em cinco Copas do Mundo consecutivas.
O jogador de 40 anos ainda é o capitão da seleção canadense e também do Portland Thorns FC da NWSL.
Sinclair levou as canadenses ao ouro no futebol feminino durante os Jogos Olímpicos de 2020 em Tóquio, marcando um gol na partida da fase de grupos e ganhando um pênalti crucial na final.
Kelly Smith – Inglaterra
Kelly Smith fez sua estreia na Inglaterra em 1995 e acumulou 117 partidas pela seleção e é a segunda maior artilheira de seu país. A atacante teve três passagens pelo Arsenal Ladies, entre as quais atuou nos Estados Unidos.
Vera Pauw, Mia Hamm e Hope Powell a consideram a melhor jogadora do mundo. Mas problemas contínuos com lesões a atormentaram ao longo de sua carreira.
Ele fez parte da seleção da Inglaterra que perdeu nas quartas de final da Copa do Mundo de 2011 na disputa de pênaltis contra a França. Ele também representou a equipe da Grã-Bretanha nas Olimpíadas de Londres de 2012, onde perdeu nas quartas de final.
Sisi – Brasil
Juntando-se a Marta na lista está outra lenda brasileira, Sissi. Ela era famosa por suas façanhas como dublê de palco.
Os primeiros anos de sua carreira no clube foram passados no Brasil com São Paulo, Palmeiras e Vasco da Gama antes de se mudar para os Estados Unidos para jogar na Women’s United Soccer Association (WUSA).
Sissi dividiu a Chuteira de Ouro da Copa do Mundo de 1999 com Sun Wen, marcando sete gols. Ele também participou dos Jogos Olímpicos de Sydney em 2000, onde o Brasil ficou em quarto lugar.
Pia Sundhage – Suécia
Sundhage é provavelmente mais famosa como a treinadora que levou os Estados Unidos a duas medalhas de ouro olímpicas e vice-campeã na Copa do Mundo Feminina, mas a sueca foi uma jogadora de futebol de primeira linha durante seus dias de jogadora.
Ele marcou 71 gols pelo seu país e já jogou como atacante, meio-campista e libera. Sundhage fez parte da seleção sueca que terminou em terceiro lugar na Copa do Mundo inaugural em 1991. Depois de uma passagem pela Suécia, ela agora é a técnica principal da seleção feminina do Brasil.