Vigilância orienta comerciantes rodoviários sobre higiene

Na quarta-feira (18), inspetores da Diretoria de Vigilância em Saúde (Divisa) realizaram operação na Rodovia Piloto de Avião. A ação visa orientar e sensibilizar os usuários e comerciantes das empresas de ônibus de acordo com práticas de higiene adequadas para lidar com o coronavírus.

Nos próximos 20 dias, os inspetores visitarão os estabelecimentos comerciais que entregarão folhetos, aconselharão sobre medidas preventivas e, se for identificada uma violação grave das regras de Boas Práticas, elas serão avaliadas. Era o caso de uma lanchonete na plataforma inferior que precisava ser notificada.

“Vamos inspecionar os quiosques e restaurantes, verificando o cumprimento do Decreto da GDF, como a eliminação de mesas em restaurantes de pelo menos dois metros, se houver sabão líquido suficiente, toalhas de papel e latas de lixo”, explica o gerente de suporte em Inspeção, Márcia Olivé.

Ela diz que a área de manipulação de alimentos também será observada, o que requer uma pia com sabonete líquido e toalhas de papel. “O manipulador de alimentos não pode usar acessórios e ter unhas grandes, por exemplo”, explicou.

Milhares de pessoas passam pela estação de ônibus Plano Piloto todos os dias. O governo do Distrito Federal quer que a população tome consciência da necessidade de mudar hábitos. “Lave bem as mãos com água e sabão, não coloque as mãos na boca quando tossir e, especialmente, evite multidões. Essas são as regras básicas que devemos adotar para evitar o contágio do vírus ”, afirmou Fabiana Rodrigues, gerente de risco da Divisa.

As atividades de inspeção também se estenderão às lojas em todas as regiões administrativas. O decreto da GDF determina o fechamento de alguns estabelecimentos, como academias, cinemas e teatros. No entanto, a Divisa recebeu reclamações de locais não conformes.

“Vamos inspecionar, orientar e dar um período de 24 horas para o encerramento das atividades. Existem academias onde os profissionais de educação física realizam atividades com os alunos em locais abertos, como parques, mas a superlotação ocorre da mesma maneira, não observando medidas de higiene. A diretriz não é fazer isso. É necessário evitar aglomerações em qualquer ambiente ”, destacou Márcia.

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