Tudo começou com o telefone: por que as falhas de computador são chamadas de “bugs”? – 18/05/2020

Perguntado por Rita Santan Giura, de Formiga, MG Deseja enviar uma pergunta também? Clique aqui

Caro cidadão de Antígua, O primeiro erro de computador apareceu em Harvard, mas deixarei esta história para contar no final. É que o histórico de erros de chamada, defeitos ou defeitos presentes nas máquinas como “insetos” (erros, em inglês) é mais antigo que o próprio computador.

O registro mais antigo da palavra erro para se referir a defeitos é da década de 1870. Além de inventar a lâmpada elétrica e o fonógrafo, Thomas Edison também involuntariamente inventou o novo jargão. Em uma carta sobre melhorias no telefone, Edison escreveu:

“Você estava parcialmente certo, eu encontrei um ‘erro’ no meu dispositivo … O bug parece encontrar condições para sua existência em todos os dispositivos de telefone.”

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Desde essa menção a Edison, o termo se espalhou como gafanhotos, e deixou de se referir a erros literais como a causa das falhas.

No século 20, o jargão apareceu no anúncio de uma das primeiras máquinas de pinball, a Baffle Ball, em 1931. O fabricante garantiu que não havia erros no jogo (“não há erros neste jogo”).

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Na década seguinte, na década de 1940, a palavra erro foi usada para se referir a defeitos nas máquinas da Segunda Guerra Mundial e também começou a aparecer na indústria de arte e entretenimento.

No filme “Flight Command” (1940), lançado no Brasil como “Asas nas Trevas”, o erro ocorreu nas engrenagens dos aviões. No livro “We Took the Woods” (1942), a autora Louise Dickinson Rich fala sobre erros, desta vez literais, que interferem na operação de uma máquina de cortar gelo na superfície de lagos e rios.

E até Isaac Asimov, um dos maiores autores de ficção científica da história, mencionou falhas indesejáveis ​​que ocorreram em um robô no início de seu conto de 1944, “Catch That Rabbit”.

E foi nessa década, mais precisamente em 1947, que os “insetos” se estabeleceram no mundo da tecnologia da informação. O primeiro erro conhecido na história da computação foi um inseto real, mais precisamente uma mariposa com uma envergadura de 5 cm que foi freqüentada por Harvard, como mencionei no começo.

Observando erros na operação do Mark II, um dos primeiros computadores modernos, dos quais eram gigantes e ocupavam grandes salas, a equipe abriu a máquina para procurar defeitos físicos e encontrou o inseto dentro.

A história ficou famosa por relatos da pioneira em programação Grace Hopper, embora quem tenha encontrado o erro ainda seja desconhecido.

O fato é que a famosa mariposa foi registrada nos registros diários da Mark II e transformada em peça de museu. Classificado como “o primeiro caso real de erro encontrado”, está em exibição no Museu Nacional de História Americana, em Washington DC, EUA. EUA

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Desde então, o termo se espalhou por toda a comunidade de TI até se tornar popular além dos círculos dos computadores.

Você se lembra do erro do milênio, que deve ocorrer entre o final de 1999 e o ano de 2000? Esse possível erro de configuração do sistema, que poderia causar interrupções em escala global, foi contornado por programadores em todo o mundo e não resultou em grandes perdas.

Por outro lado, em um estudo publicado em 2017, a empresa de teste de software Tricentis estimou que as falhas de software geraram perdas de cerca de 1,7 bilhão de dólares no ano. Pequenos insetos, grandes danos.

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