uma novo boletim de saúde Donald Trump Teve alta na noite deste sábado (3) pela equipe que atende o presidente dos Estados Unidos, internado em um hospital militar desde sexta-feira (2) após ter sido infectado por Covid-19.
O relatório é escrito pelo líder da equipe médica da Casa Branca, Sean Conley. Nele, o médico afirma que Trump teve “uma melhora substancial, embora ele ainda não esteja fora de perigo”.
O documento informa ainda que o presidente tomou uma nova dose do antiviral remdesivir e segue sem febre e sem oxigênio suplementar, com nível de saturação entre 96% e 98% ao longo do dia.
Ainda assim, segundo o comunicado, Trump passou a tarde trabalhando, levantou-se e circulou pela suíte sem dificuldade, mas o médico alerta que o a equipe permanece “cautelosamente otimista”.
Trump observou uma melhora considerável em sua condição clínica, dizem os médicos
Donald Trump Ele postou um vídeo nas redes sociais neste sábado (3) onde agradeceu a equipe do Centro Médico Militar Walter Reed, onde está internado. “Quando cheguei aqui, não me sentia muito bem. Sinto-me muito melhor agora. Estamos a trabalhar para recuperar”, afirmou.
O presidente disse ainda que o “teste real” será realizado nos próximos dias, com acompanhamento da sua saúde. “Não tive escolha porque não queria ficar na Casa Branca. Eles não podem me trancar em um quarto, totalmente seguro.”
No final do vídeo, Trump disse que sua esposa, Melania, está bem. A primeira-dama também testou positivo para Covid-19, mas não foi hospitalizada.
Equipe médica diz que Trump está bem e não teve febre nas últimas 24 horas
Na manhã deste sábado, o Chefe de Gabinete da Casa Branca, Mark Meadows, Ele disse que o presidente passou por um período “muito preocupante” nesta sexta-feira (2) e que as próximas 48 horas “serão críticas” para lidar com a doença, de acordo com a Associated Press.
De acordo com a agência de notícias, os comentários de Meadows contradizem o avaliação otimista do estado de saúde de Trump feito por sua equipe e médicos. No sábado, em entrevista coletiva na Casa Branca, eles disseram que o presidente dos Estados Unidos não recebeu oxigênio suplementar.
“Os sinais vitais do presidente durante as últimas 24 horas foram muito preocupantes e as próximas 48 horas serão críticas em relação ao seu tratamento. Ainda não estamos em um caminho claro para sua recuperação total”, disse Meadows a repórteres fora do hospital militar. em que Trump está hospitalizado.
Na sexta-feira de manhã, o chefe de gabinete disse que Trump tinha “sintomas leves” e que deveria permanecer no trabalho.
“O povo americano pode ter certeza de que temos um presidente que não só está trabalhando, mas que continuará trabalhando. E estou otimista de que ele terá uma recuperação muito rápida”, disse ele a repórteres na Casa Branca na ocasião.
Em entrevista coletiva no sábado, o líder da equipe médica da Casa Branca, Sean Conley, disse que os sintomas de Trump estão agora cansaço, congestão nasal e tosse, que estão passando e melhorando. Como no boletim do sábado à noite, Conley já havia dito que o presidente não respirava com o auxílio de aparelhos e não estava com febre.
Médicos deixam dúvidas sobre a saúde de Trump
Na conferência de imprensa, Sean Conley também disse que O diagnóstico de Covid-19 para Donald Trump era conhecido há 72 horas, ou seja, a partir da tarde de quarta-feira (30). O anúncio oficial, porém, ocorreu apenas na noite desta quinta-feira (01), em postagem do presidente dos Estados Unidos no Twitter.
Quando questionado por repórteres, Conley respondeu que os processos de teste foram seguidos e que só na quinta-feira o resultado do teste de PCR confirmou a contaminação.
A permanência de Trump no hospital deve durar alguns dias. O presidente dos EUA tem características que o tornam mais vulnerável aos sintomas graves da Covid-19: Tem 74 anos, está acima do peso e não há relatos que descrevam sua alimentação como saudável ou que pratique exercícios.
Trump recebeu tratamento experimental Produzido pela Regeneron Pharmaceutical Company. Ainda em testes em humanos, os cientistas usam linfócitos B (células que produzem anticorpos) de pacientes que já tiveram a doença.