No Bahia desde 2016 e em sua segunda fase no clube, o zagueiro Lucas Fonseca completará 300 jogos pelo Tricolor quando entrar em campo nesta quinta-feira, contra o Melgar, pela Copa Sul-Americana. São 296 jogos oficiais e quatro amistosos.
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Lucas Fonseca completa 300 jogos pela Bahia – Foto: Felipe Oliveira / EC Bahia / Divulgação
Pelo Bahia, Lucas Fonseca tem quatro títulos no Campeonato Baiano (2014, 2018, 2019 e 2020), além de uma Copa do Nordeste, conquistada em 2017. Jogador do elenco atual com mais jogos pelo clube, Lucas não cumpre para os números.
– O número de jogos nunca foi um parâmetro para mim. Meu objetivo sempre será buscar a evolução como atleta para chegar a um nível ideal de performance – disse ele à ge.
Em momentos marcantes para o Bahia, ele não coloca jogos ou conquistas para o clube.
Lucas Fonseca tem cinco títulos pela Bahia – Foto: Felipe Oliveira / EC Bahia / Divulgação
– Não vou falar de momentos específicos, jogos ou conquistas, mas de uma forma geral, o que mais me marca é a complexidade do futebol que muda constantemente. Os problemas surgem a todo momento e o que define um profissional é se ele era ou é capaz de resolver problemas, e ainda mais qualificado é aquele que prevê o problema antes que ele ocorra e não o deixa acontecer. Então o que me marca é a mudança constante no futebol, que exige evolução, adaptações e soluções, sem espaço para acomodação e amadorismo – afirma.
Em 2020, o zagueiro iniciou mais uma temporada como titular, teve queda na receita e até perdeu o emprego. Nas últimas partidas, ele recuperou sua vaga na equipe.
– Ninguém tem cadeira cativa ou é insubstituível. As oscilações ocorrem, e o importante é manter uma regularidade. Hoje, a competitividade é tão alta que exige muito mais do que regularidade. Como sempre enfatizo, busque sempre a evolução e tenha uma mente forte para resolver problemas, não causas.
Lucas tem contrato com a Bahia até o final da temporada. Quando questionado se ele iniciou negociações de renovação, ele discordou.
– Um atleta profissional de alto nível deve ter sempre um de seus principais objetivos para evoluir. A consequência disso, o seu desempenho, definirá o seu futuro.
Em relação à desistência, aos 35 anos, o defesa marcou o seu trabalho com o corpo e deixou claro que ainda tem “lenha para queimar”.
– Em nenhum momento penso em encerrar minha carreira, porque me cuido e sempre participo de tudo normalmente. Quando eu não conseguir mais manter o treinamento ideal e a intensidade de jogo exigida, considerarei encerrar. Por enquanto, continuo estimulando corpo e mente para sempre evoluir como atleta profissional.
O confronto com os peruanos está marcado para esta quinta-feira, às 21h30 (horário de Brasília), no Estádio Nacional de Lima.