Segundo Globo e Rodzio, os nomes são patrimônio da Hypera Pharma.

Fontes ouvidas pela reportagem nos últimos dias apontaram algumas vantagens da Hypera Pharma para o naming rights da Arena Corinthians. Vão desde a possibilidade de fragmentação dos “nomes” do estádio até a facilidade de negociação de visibilidade na Globo.

O conglomerado farmacêutico já havia sido mencionado na coluna de Marco BelloFaz Meu leme. Ele também foi citado pelo perfil de @analiseFiel no Twitter. Ex-ídolo do Corinthians, jogador e apresentador Neto anunciou a venda de naming rights da Arena Corinthians na semana passada nenhum programa Os donos da bola, mas não revelou o nome da empresa.

O Corinthians ainda não confirmou o negócio. O presidente Andrés Sánchez utilizou as redes sociais para citar uma declaração de Neto de que a empresa já patrocina o clube.

Conhecida entre os torcedores do Corinthians por estampar sua marca na camisa do time em 2010 e 2011, a Neo Química é subsidiária da HyperMarcas, que se tornou Hypera Pharma em 2017.

A marca institucional recém-criada do conglomerado farmacêutico agora pode ganhar visibilidade sem precedentes com uma “HyperArena” ou outro nome para o estádio.

Além da “marca-mãe” Hypera Pharma, a empresa tem visibilidade distribuída por toda suas mais de cem submarcas. A contrapartida do naming rights é nomear setores da Arena, como Setor Engov (Norte), Setor Bozzano (Leste), etc. – como quando a camisa foi estampada com Neo Química, Bozzano, Avanço …

Ronaldo construiu uma ponte com Neo Qu

Ronaldo diminuiu a diferença entre Neo Química e Corinthians há mais de dez anos

Daniel Augusto Jr / Ag. Corinthians

Nomes diferentes podem ser alternados anualmente de acordo com a estratégia de marketing e o público-alvo de cada produto, cruzando com os dados do perfil do público de cada setor – homem, mulher, classe social, consumo, etc.

Outro resgate aos tempos do Corinthians de Ronaldo Fenômeno que a Hyper Pharma gosta é o conhecimento do potencial de visibilidade dos torcedores vivenciado com o Neo Química. Naquela época, o laboratório tinha sua farmácia mais lucrativa no Parque São Jorge (de longe).

Uma fonte confirmou ao relatório que A Hypera Pharma também teria um trunfo pela sua visibilidade na Globo, algo que sempre preocupou o Corinthians principalmente pela recusa do locutor às marcas Allianz, do Palmeiras, e Red Bull, agora do Bragantino.

Esse ativo da Hypera Pharma e do Corinthians movimenta milhões de brasileiros e reais.

Hoje a empresa tem um convênio anual de R $ 320 milhões com a Globo como um dos seis futebolistas da emissora, o que facilita comercialmente a questão da visibilidade dos naming rights. Daí o otimismo do Corinthians de que o novo nome do estádio seja citado pela emissora nas transmissões de jogos e eventos do estádio e também na cobertura diária do clube na televisão e na internet.

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Andrés Sánchez durante jogo desta quarta-feira na Arena Corinthians

Danilo Fernandes / Meu Timon

De acordo com a Globo, sua transmissão de futebol atingiu 186 milhões de brasileiros em 2019. A Globo também afirma que mais da metade de todo o conteúdo online pesquisado sobre futebol no Brasil foi destinado às páginas da própria emissora na Internet no ano passado.

Os demais titulares de cotas de futebol na Globo são Ambev, Casas Bahía, Chevrolet, Itaú e Vivo. Alguns nomes de outras marcas que já se manifestaram em nome de naming rights estão entre os citados, além de outras empresas brasileiras desses portes – como Claro e Magalu – ou estrangeiras interessadas em investir no Brasil – como Samsung e Amazon.

O conglomerado negociador se desenvolve desde o início de 2012, data da primeira promessa de definição feita por Andrés Sánchez, também presidente do Corinthians na época. A expectativa atual é que o anúncio faça parte das comemorações dos 110 anos do clube, que ocorrerão em setembro a partir do 1º aniversário da fundação.

Sobre a Hypera Pharma, é importante destacar que a previsão da empresa paulista é de lucro líquido de pelo menos R $ 4,3 bilhões em 2020, segundo a revista. Forbes. No final do ano passado, a marca ganhou destaque na economia ao pagar R $ 3,5 bilhões na compra da farmacêutica japonesa Takeda.

Veja mais em:
Arena Corinthians, Naming Rights, Andrés Sánchez, torcida do Corinthians e patrocinador do Corinthians.

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