A falta de máscaras descartáveis para evitar a contaminação pelo novo coronavírus levou o Ministério da Saúde a orientar a população a fazer suas próprias máscaras, usando tecidos e elásticos, caso não possuam o material descartável.
“É uma barreira física. Deixaremos as máscaras descartáveis para uso em hospitais e profissionais de saúde “, disse João Gabbardo dos Reis, secretário executivo do Ministério da Saúde”. A máscara, para a população que quer evitar contaminar outras pessoas, é uma barreira. Faça com tecido, que não tem alternativa. Pegue um lenço de papel, coloque um elástico, é uma barreira física para que, ao falar, tossir ou espirrar, não se espalhem gotas que possam contaminar outras pessoas. Vamos deixar as máscaras, aquelas que possuem registros, aprovados pela Anvisa, que são utilizados em hospitais, por profissionais de saúde “.
O governo afirmou que tentou comprar as máscaras em vários países e que já comprou todas as ações disponíveis no Brasil. Ainda assim, ele enfrentou dificuldades. “O problema da máscara é insuficiente em todo o mundo. A América não tem máscara suficiente, o mundo não. Estamos trabalhando no que é possível ”, disse Gabbardo.
As exportações de máscaras foram proibidas. Ontem, uma operação prendeu 5 milhões de máscaras em Santa Catarina, material que estava pronto para ser exportado, segundo o Ministério da Saúde.
“Entre ontem e amanhã, faremos 71 detenções com o apoio do Serviço Tributário Federal, 71 detenções por exportações de produtos que não podem mais ser exportados, como respiradores, dispositivos monitorados e equipamentos de proteção individual”, afirmou. Segundo o secretário, o envio de material enviado esta semana para a Itália se refere a um acordo assinado semanas atrás.
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