CIDADE DO PANAMÁ – Depois de ser um player bem estabelecido nos segmentos de orçamento e médio porte na América do Sul, particularmente no Brasil, a Accor agora busca aumentar sua presença de propriedades de estilo de vida de luxo no continente.
Thomas Dubaere, CEO da América do Sul da Accor, disse que as oportunidades de crescimento no segmento de luxo são em grande parte impulsionadas pela conveniência de propriedades de resort e residências de marca.
A geografia da América do Sul abre para todos os tipos de experiências turísticas atraentes, disse ele.
“Ser saudável, praticar esportes, sair ao ar livre, estar na praia, ir às montanhas, esquiar, natureza, cachoeiras, quero dizer, o que for. Todos esses ingredientes, eles estão aqui”, disse ele ao falar com Hotel. Notícias Agora na conferência SAHIC da América Latina e Caribe.
Ele disse que sua empresa está procurando ativamente os melhores locais para se tornar resorts, apontando para as duas propriedades do Sofitel em Cartagena, Colômbia, o Sofitel Barú Calablanca Beach Resort e o Sofitel Legend Santa Clara, como resultado desses esforços.
“É como se você pudesse passar três ou quatro dias em Cartagena, depois ir e relaxar na praia por mais cinco dias, e você tem o pacote completo”, disse ele.
Referiu que, para além de aproveitar os recursos naturais da região, uma localização ideal deve “ser facilmente acessível e ter tudo o que possa proporcionar aos nossos hóspedes uma boa estadia durante uma semana, duas semanas ou três semanas”.
Dubaere disse que a Accor tem um interesse crescente no segmento all-inclusive por esse motivo.
Ele observou que a forte presença da marca de resorts all-inclusive Rixos na Europa, particularmente na Turquia, é um bom ponto de partida para isso, mas eles ainda precisam estabelecer uma posição na América do Sul e além.
Embora a Accor tenha uma presença significativa no Brasil, onde possui 350 hotéis, a Dubaere espera continuar crescendo por lá. Também tem oportunidades de crescimento na Colômbia, Peru, Chile e Argentina.
“Sei que a Argentina está passando por momentos difíceis há algum tempo, mas recentemente passei cinco dias em Buenos Aires e conheci muitas, muitas pessoas. Eu sei que a situação é complicada, mas eu sinto que a cidade, pelo que você ouve, tem apetite. Infelizmente, há muitos prédios vazios.”
Uma das maiores oportunidades para a Accor na região é o desenvolvimento de mais propriedades com componentes residenciais de marca, que Dubaere diz ser um foco especial para marcas como SLS, que em breve abrirá hotéis no Uruguai e Buenos Aires.
“Para um investidor, esse é um cenário quase ideal”, disse ele, lembrando que o modelo garante fluxo de caixa durante a fase de desenvolvimento. “Porque enquanto [the investor’s] Tem o hotel, tem as residências, tem a marca e tem o serviço. Então, quando ele vende as residências, ele passa pelo SLS ou Fairmont ou qualquer outra coisa, e isso é um impulso para o investidor.”
Ele disse que a empresa está familiarizada com os detalhes de combinar desenvolvimento residencial e hoteleiro, já que combinar hotéis e condomínios tem sido a norma para a maioria dos projetos no Brasil. Isso em grande parte desapareceu, disse ele, mas ajudou a desenvolver uma presença significativa para a Accor no segmento econômico daquele país.
“Isso ainda funciona porque esses hotéis são Ibis”, disse ele. “Eu não diria que o Ibis funciona em todos os lugares, mas praticamente funciona. É um conceito muito legal.”
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