Quem levou vantagem nos últimos 8 GPs de F1?

O Campeonato de Fórmula 1 de 2021 destruiu muitas casas de apostas com reviravoltas surpreendentes, como o confronto entre os rivais Max Verstappen e Lewis Hamilton em Silverstone e Monza, que mudou a história do GP da Inglaterra e Itália, ou Esteban com Alpine Ocon e Daniel Ricciardo’s vitória inesperada com a McLaren, para não mencionar o pneu estourado de Verstappen da Red Bull nas últimas voltas do GP do Azerbaijão.

No entanto, quando tudo deu certo, me deu uma ideia de quem tinha as melhores configurações. Na maioria das provas e em circuitos com características mais neutras, a Red Bull tem uma vantagem, embora pequena, ao usar um nível moderado de downforce. Mas também é verdade que isso tem sido observado desde pelo menos a sexta corrida, mas mesmo depois de jogar 14 GPs, é a Mercedes que lidera o campeonato por equipes. Para os pilotos, Verstappen tem uma vantagem de cinco pontos sobre Hamilton.

Há também a questão da atualização dos carros. A Red Bull está chegando ao fim de seu programa de desenvolvimento no momento, enquanto a Mercedes fez as últimas mudanças importantes no carro em Silverstone em meados de julho. E a equipe de Verstappen sabe que terá que substituir sua unidade de força pelo menos mais uma vez e sofrer a penalidade, começando pelo fundo da rede. A favor de Hamilton, a Mercedes ainda não decidiu se fará o mesmo. Isso porque os britânicos estão mais confortáveis ​​com os motores que possuem, mas correrão o risco de chegar aos estágios finais se não fizerem alterações.

Então, quem tem alguma coisa a ver com o resto das evidências? Ainda há algumas incertezas sobre quantas e quais corridas serão disputadas na F1 até o final do ano devido à pandemia, mas o calendário atual prevê a realização de mais oito corridas, começando pelo GP da Rússia ainda esta semana.

Lewis Hamilton e Valtteri Bottas GP da Rússia. Dominar

Imagem: Steve Etherington / Piscinas F1

GP da Rússia (26.09): Mercedes

O próprio chefe da Red Bull, Christian Horner, apontou a Rússia como a raça com limite de danos. Isso porque, desde 2014, a Mercedes vence todas as corridas em Sochi, que tem longas retas, e em que Verstappen foi 0s6 da pole position no ano passado. O holandês vai para Sochi, sabendo que tem uma penalidade de três posições no grid pela queda de Monza, e existe a possibilidade de, sabendo disso, a Red Bull enviar Sochi para executar a penalidade por usar um quarto motor. Vai escolher

GP da Turquia (10.10): Empate

No ano passado a corrida na Turquia foi muito movimentada devido ao estado da pista, visto que o asfalto foi remodelado alguns dias antes da corrida e a aderência era muito baixa. E as baixas temperaturas e a chuva não ajudaram. As condições do asfalto devem ser melhores este ano. Se os termômetros estiverem marcando mais perto de 15 graus Celsius do que no ano passado, isso pode ser uma boa notícia para a Red Bull, mas é difícil identificar um favorito.

GP Dois Estados Unidos (24,10): Empate

Depois da corrida de Austin, a F1 segue para pistas que não tinha em 2020, sem saber se houve alguma alteração nas condições do asfalto e sem referência ao campeonato do ano passado. No palco do GP dos EUA, uma grande downforce é usada, geralmente favorecida pela Red Bull, mas também linhas retas longas.

GP da Cidade do México (07.11): Red Bull

Por se tratar de uma pista localizada a mais de 2.200m de altitude, o oxigênio é menos denso, o que faz com que os carros tenham que usar uma configuração parecida com a do Mônaco para “grudar” o asfalto na curva, inclusive. Isso também para atingir a mesma velocidade reta. Nesse cenário, a Red Bull sempre se saiu muito bem.

GP de São Paulo (14.11): Red Bull

Verstappen - Charles Coates / Getty Images - Charles Coates / Getty Images

Max Verstappen, da Red Bull Racing, comemora no pódio do GP do Brasil de F1 em Interlagos em 2019

Imagem: Charles Coates / Getty Images

Embora a altitude seja muito baixa, em torno de 600 metros, é alta o suficiente para que os carros e motores de F1 façam a diferença. E, como em outra pista semelhante, também menor e com a mesma altura, o Red Bull Ring, Interlagos costuma ser o reduto da Red Bull.

GP da Arábia Saudita e estágio 20, duas incógnitas (21.11 e 05.12)

É muito provável que, nas fases finais do campeonato, a Fórmula 1 passe para duas novas pistas: uma delas já está confirmada, a Arábia Saudita, um circuito muito longo e de alta velocidade, aparecendo como uma pista única. Houve uma nova configuração em que a necessidade de menor downforce favorece a Mercedes. E a 20ª corrida, que será realizada antes da Arábia Saudita, parece estar “confirmada” e provavelmente será no Catar, outra pista que a F1 nunca correu.

GP de Abu Dhabi (12/12): Red Bull (close up)

O calor, asfalto macio e uma terceira zona de curva explicam porque Abu Dhabi prefere a Red Bull, embora a Mercedes possa competir nas duas primeiras zonas do jogo. A pista que pode ser a fase de avaliação do campeonato não costuma trazer corridas emocionantes, mas este ano alguns pontos do circuito serão modificados para oferecer mais possibilidades de ultrapassagens.

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About the Author: Ivete Machado

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