por Ana Mano
SAO PAULO, 1 nov (Reuters) – Manifestantes en Brasil bloquearon el martes por segundo día consecutivo la principal vía de acceso al importante puerto de exportación de granos de Paranagua, dijo la autoridad portuaria, obstaculizando el envío de uno de los principales productores de alimentos do mundo.
Bloqueios na área foram relatados pela primeira vez na tarde de segunda-feira em meio a propagando manifestações por caminhoneiros e outros apoiadores do presidente brasileiro Jair Bolsonaro, protestando contra sua derrota eleitoral apertada ao esquerdista Luiz Inácio Lula da Silva.
Os caminhoneiros, um dos principais constituintes de Bolsonaro, se beneficiaram de suas políticas para reduzir os preços dos combustíveis e já atrapalharam a economia brasileira fechando estradas nos últimos anos.
Alguns deles pediram uma intervenção militar para manter Bolsonaro no poder. Até agora, o presidente está em silêncio desde a vitória de Lula, mas em meio à pressão para reprimir os protestos, ele deve se dirigir à nação ainda na terça-feira e admitir a derrota.
Segundo a Polícia Rodoviária Federal, até a madrugada desta terça-feira, manifestantes bloqueavam parcial ou totalmente as rodovias em cerca de 200 localidades, em protestos que já se espalharam por 22 dos 27 estados brasileiros. Eles disseram que mais 330 bloqueios de estradas foram removidos.
A Rumo RAIL3.SA, grande empresa ferroviária, disse à Reuters que os protestos reduziram o número de caminhões em alguns de seus terminais, enquanto houve algumas interrupções em trechos da ferrovia em Morretes, no Paraná, e em Joinville, em Santa Catarina.
A empresa, que opera um grande terminal de grãos em Rondonópolis, no Mato Grosso, disse que todos os seus contratos estão sendo cumpridos com base no volume de produtos armazenados em seus armazéns e cargas em trânsito.
Estados agrícolas como Santa Catarina, onde operam muitos frigoríficos brasileiros, e Mato Grosso, maior produtor de grãos do Brasil, estavam entre os mais atingidos pelos bloqueios de estradas que começaram após o fechamento das urnas no domingo, segundo dados da polícia.
Se os protestos continuarem, os processadores brasileiros de suínos e aves podem ter que interromper o abate em alguns locais a partir de quarta-feira, disse uma fonte. leia a história completa
A autoridade portuária de Santos, o maior porto da América Latina, reiterou à tarde que tudo estava normal, pois os protestos não interromperam suas operações terrestres.
(Reportagem de Ana Mano e André Romani Edição de Alistair Bell e Rosalba O’Brien)
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