Abrangendo desde a área da Amazônia, no noroeste do Brasil, até o Rio de Janeiro, no sudeste, a linha de transmissão de energia de 800kV Belo Monte-Rio de Janeiro, com 2.543 km de extensão, é a mais longa do mundo.
O superprojeto abrange a floresta amazônica, a savana do Cerrado e as montanhas costeiras do Atlântico, onde crescem muitas plantas raras.
Quando o projeto foi concluído, a cobertura vegetal não diminuiu; pelo contrário, aumentou. E por trás desse resultado está o trabalho de muitos chineses e brasileiros, um exemplo concreto de cooperação do Cinturão e Rota.
A linha de transmissão Belo Monte-Rio de Janeiro é a segunda fase do projeto Belo Monte, no qual a State Grid Corporation of China (SGCC) investe, constrói e opera.
Ana Cecília é entrevistada por um repórter da CMG. /CGTN captura de tela
Ana Cecília é entrevistada por um repórter da CMG. /CGTN captura de tela
A coordenadora ambiental brasileira, Ana Cecilia, realizou o trabalho de monitoramento ambiental do projeto por 11 anos. Suas principais funções foram a realização de investigações ambientais durante a fase preparatória e assessoria para o planejamento da linha de rede.
“Minha experiência (é que) foi o primeiro projeto que eu vi, que essa ideia de redução de impactos foi feita e liderada pela divisão de meio ambiente desde o início do projeto, já que fomos nós que planejamos o projeto”, ele disse. “O ambiente (equipe) fez esse trabalho em conjunto com os engenheiros da State Grid desde o início, então o projeto será otimizado.”
A conservação sempre foi uma prioridade. A equipe de construção procurou evitar qualquer interferência em cavernas naturais ou assentamentos aborígines e também replantou muitas árvores durante a construção.
Cerca de 1.100 hectares de vegetação são restaurados em diferentes locais. /CGTN captura de tela
Cerca de 1.100 hectares de vegetação são restaurados em diferentes locais. /CGTN captura de tela
Como especialista em meio ambiente e testemunha do projeto, Cecilia ficou impressionada com os esforços de conservação ecológica que foram feitos.
“Geralmente, temos que compensar o mesmo número de indivíduos (árvores) que derrubamos. Mas existem algumas espécies que são mais raras. Então você tem que compensá-los mais. Então, por exemplo, se eu cortar um, eu planto um na planta normal, mas para indivíduos específicos, para um que eu cortei, eu tenho que compensar oito, por exemplo, porque eles são mais raros e estão se extinguindo”, disse Cecília.
Durante os três anos, muitas investigações ambientais e trabalhos de conservação foram realizados por funcionários. /CGTN captura de tela
Durante os três anos, muitas investigações ambientais e trabalhos de conservação foram realizados por funcionários. /CGTN captura de tela
Chang Zhongjiao, gerente geral da State Grid Brazil Holding, disse que o sucesso do projeto de Belo Monte mostra o conceito de proteção ambiental da empresa.
O projeto Belo Monte fase II começou em 2017 e foi concluído em 2019. Durante os três anos, os funcionários realizaram muitas investigações ambientais e extenso trabalho de conservação.
Um total de 936 espécies de animais foram investigados e 60 espécies de plantas ameaçadas de extinção foram salvas. 710 sítios históricos e grutas naturais também foram protegidos e 1.100 hectares de vegetação foram restaurados em diferentes locais.
Guiada pela ideia de que “águas límpidas e montanhas exuberantes são bens inestimáveis”, a China trouxe desenvolvimento sustentável para outros países, para beneficiar pessoas de todas as nações e proteger o meio ambiente global.
(Imagem da capa uma captura de tela)
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