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Polícia brasileira frustra plano para matar e sequestrar funcionários
Brasília (AFP) – A polícia brasileira deteve nesta quarta-feira participantes de uma suposta conspiração para assassinar e sequestrar figuras públicas, incluindo um ex-juiz, informaram as autoridades.
Os agentes cumpriram nove mandados de prisão e realizaram 24 buscas na capital, Brasília, além dos estados de São Paulo, Mato Grosso do Sul, Rondônia e Paraná.
Segundo a Polícia Federal (PF), o grupo conspirou para cometer “homicídios e sequestros extorsivos” em pelo menos cinco dos 26 estados brasileiros.
Os alvos eram “funcionários públicos e funcionários públicos”, disse ele.
Integrantes da PF que pediram para não serem identificados disseram à AFP que o ex-juiz Sergio Moro, hoje senador, estava entre os alvos.
Moro foi o juiz principal no caso de corrupção que mandou o atual presidente de esquerda Luiz Inácio Lula da Silva para a prisão antes de sua condenação ser anulada e, posteriormente, serviu como ministro da Justiça do antecessor e rival de Lula, Jair Bolsonaro.
A quadrilha atacada na operação de quarta-feira, disseram fontes da PF, teria ligações com o Primeiro Comando da Capital (PCC), o maior grupo criminoso do Brasil.
O próprio Moro, no Twitter, apontou o dedo ao PCC por “planos de retaliação contra mim, minha família e outros agentes públicos”.
Em 2019, ele havia ordenado a transferência do líder do PCC Marcos Willians Herbas Camacho, vulgo “Marcola”, e outros 21 integrantes de alta patente para um presídio de segurança máxima.
O ministro da Justiça, Flavio Dino, disse que o complô envolvia planos para matar “vários altos funcionários, incluindo um senador e um promotor”, cujos nomes ele não divulgou.
A nota da PF disse que os ataques planejados pelo grupo “poderiam ter ocorrido simultaneamente”.
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