A Polícia Federal brasileira concluiu com sucesso uma das maiores apreensões de moeda digital no país.
De acordo com um relatório de CNN Brasil, a Polícia Federal decifrou um esquema de criptomoeda Ponzi e apreendeu quase US $ 30 milhões em fundos digitais. No que a polícia chamou de “Operação Kryptos”, a Polícia Federal da Região dos Lagos do Rio investigou um esquema de pirâmide. Os fundos apreendidos serão imediatamente liquidados e colocados à disposição dos tribunais.
Na Operação Krypto, as autoridades executaram 15 mandados de busca e apreensão, executados em 24 de agosto. Além da criptomoeda apreendida, 21 veículos de luxo também foram apreendidos, junto com uma coleção de relógios e joias. A Polícia Federal também arrecadou moeda estrangeira por mais de R $ 3 milhões e documentos diversos.
Os mandados também resultaram em cinco prisões, incluindo o proprietário de uma consultoria de Bitcoin em Cabo Frio, Glaidson Acácio. Acácio foi preso em seu casarão na Barra da Tijuca, segundo a polícia. Investigadores afirmam que Acácio é suspeito de ter repassado bilhões de dólares por meio do esquema de pirâmide, que prometia retorno de até 15% sobre os investimentos. A defesa de Acácio afirmou ter conhecimento da detenção e ainda não rever os detalhes da investigação, “A defesa de Glaidson Acácio tem conhecimento da detenção e até ao momento não tem acesso ao conteúdo das investigações. Só depois de uma análise adequada de toda a documentação poderemos nos expressar de forma concreta. “
A CNN acrescentou que Gladison já tem uma audiência de custódia marcada para quinta-feira. As prisões fora do Rio incluem uma em Cabo Frio e duas no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo.
Brasil se posicionando contra crime de criptomoeda
O Brasil tem estado muito ocupado regulamentando, investigando e punindo crimes de criptomoeda nos últimos meses. No início de agosto, uma operação separada chamada “Conformidade” envolveu mais de 150 policiais federais executando mais de 30 mandados de busca e apreensão.
Foi o culminar de uma investigação de três anos e também bloqueou mais de 30 contas bancárias e carteiras de criptomoedas pela Justiça Federal. A Operação Conformidade foi precedida por outra apreensão massiva de cerca de US $ 30 milhões em conexão com uma operação de lavagem de dinheiro. Seis mandados de busca foram executados e duas prisões realizadas na cidade de São Paulo. As prisões foram feitas depois que os investigadores descobriram que 17 empresas de fachada foram criadas para comprar Bitcoin e canalizá-lo para contas no exterior.
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