Usando um sensor faça parte do maior câmera digital do mundo, cientistas do SLAC National Accelerator Laboratory do Departamento de Estados Unidos tirou fotos de 3200 megapixels. O dispositivo, quando pronto, será instalado no telescópio Survey of Space and Time (LSST) da Universidade de Chile– que visa estudar o matéria escura.
Além disso, espera-se que esta implementação seja capaz de capturar imagens suficientes para criar o “melhor filme astronômico de todos os tempos”. Como exemplo do tamanho das capturas, seriam necessários 378 televisores 4K para visualizá-los em tamanho real.
O sensor também será capaz de capturar pequenos objetos escuros que outras câmeras não conseguem: a alta resolução permite que você veja uma bola de golfe em detalhes, mesmo que ela esteja a mais de 15 quilômetros de distância, por exemplo. A equipe ainda consegue registrar objetos 100 milhões de vezes mais escuros do que aqueles visíveis a olho nu.
Vários pequenos sensores compõem o kit. Foto: Farrin Abbott / SLAC National Accelerator Laboratory
Em sua composição, existem 189 sensores menores, conhecidos como dispositivos acoplados por carga (CCD), com 16 megapixels cada. Esses CCDs são organizados em estruturas, que constituem o plano focal do Câmera. Finalmente, existem 21 outros grupos de sensores, que não são usados para capturar imagens. Como resultado, o projeto tem um plano focal de 3,2 bilhões de pixels.
Agora, com o teste bem-sucedido, a próxima etapa é construir o resto do Câmera para que, em meados de 2021, possam ser realizados os testes finais.
A câmera detecta que o líquido se comporta como um sólido
Cientistas da Universidade de Swansea, no País de Gales, descobriram que máquinas fotográficas Câmeras de alta velocidade são úteis para capturar o “mundo invisível”, mesmo em ocasiões que exemplificam teorias de fisica. Neste exemplo, uma câmera gravando a 1.000 quadros por segundo (FPS) foi capaz de detectar um fluido que se comportou como um sólido.
Para o experimento, a equipe usou uma mistura de amido de milho e cavernaem uma célula estreita e submetida a um jato de ar pressurizado, que engrossava o líquido por cisalhamento, ou seja, por meio de uma tensão gerada por forças externas aplicadas em direções opostas ou iguais e com uma intensidade de movimento diferente daquela permitida pela mistura. Além disso, o cisalhamento era descontínuo, resultando em fraturas comuns aos sólidos no líquido.
O estudo, por si só, mostrou que é possível ligar e desligar a condição de atrito do líquido variando a pressão aplicada, como uma chave que liga e desliga.
Porém, ao conferir as imagens, os cientistas notaram que esse tipo de líquido pode ter um grande impacto na engenharia do futuro. A equipe agora planeja usar a mistura para armaduras leves, redutores de velocidade dinâmicos e outros produtos que precisam modificar suas propriedades sob demanda.
Assista a um vídeo que mostra, em câmera lenta, o que a câmera de alta velocidade usada no experimento foi capaz de detectar:
Através da: Engadget