Alunos de diferentes cursos de graduação da Universidade Federal Fluminense (UFF) criaram o aplicativo EPI Solidário, para smartphones, que agora está disponível nas lojas da Apple. O objetivo é conectar profissionais que precisam de equipamento de proteção individual (EPI), trabalhar na linha de frente para combater o novo coronavírus e não encontrar esse material no mercado, com outras pessoas ou empresas que produzem equipamentos e desejam doar.
O criador do aplicativo é Eduardo de Oliveira Camara, formado em ciência da computação e atualmente estudante de medicina na UFF. O professor do Instituto de Informática da UFF responsável pelo projeto, Flávio Luiz Seixas, disse à Agência Brasil que o aplicativo aproxima o doador do destinatário.
“Ele acessa o aplicativo e vê se possui um registro de alguém que possui EPI para fazer uma doação de caridade. Seu mecanismo é esse”. As pessoas não pagam nada para acessar o aplicativo, nem para receber doações. Daí o nome do EPI Solidário, disse Seixas. “O aplicativo pode facilitar essa troca de informações.”
O aplicativo foi disponibilizado em uma versão de avaliação em uma plataforma da Microsoft (appcenter.ms), que permite fazer o download para dispositivos Android. Para isso, a pessoa interessada precisa apenas registrar e registrar uma senha. O primeiro contato é por email. “Portanto, a pessoa já pode usar o aplicativo.” O APP Center é uma plataforma de anúncios de aplicativos.
Flávio Seixas disse que os alunos da equipe já têm a ideia de implementar novas funções para o aplicativo, como identificar a localização do usuário e enviar informações de que existe uma pessoa próxima que queira doar. “Existem particularidades que implementaremos nos próximos ciclos evolutivos. A idéia é ter ciclos evolutivos constantes a partir de agora”, muitos deles se alimentam do que os usuários discutirão conosco “, acrescentou o professor.
Eduardo Camara acredita que o aplicativo também poderia servir, por exemplo, como facilitador para outros equipamentos, incluindo dispositivos produzidos por iniciativa de universidades, como máscaras e respiradores.
Comprador
Outro aplicativo desenvolvido por estudantes da UFF e executado inteiramente por eles é o Match Buyer. O graduado em engenharia química Leolo Lopes, que trabalha como desenvolvedor de aplicativos, disse que trabalha com a mesma ideia do Tinder (aplicativo de localização de pessoas multiplataforma para serviços de relacionamento online), conectando uma pessoa que precisa comprar e você não pode sair de casa com outra pessoa que pode sair de casa e não faz parte do grupo de risco.
“A idéia central do aplicativo é proteger a vida das pessoas, conectá-las e também ajudar a economia do bairro, mais precisamente, pequenas e médias empresas que estão lutando com as vendas”. Ao mesmo tempo em que o Match Buyer une pessoas em risco, evitando o contágio, ele trabalha para evitar o fechamento de estabelecimentos.
Lopes esclareceu que o aplicativo estará disponível para qualquer pessoa, mas que será verificada a segurança daqueles que estão disponíveis para ir ao mercado e que receberão compras. Você não precisará pagar para acessar o aplicativo, disse ele.
O acesso para as pessoas do grupo de risco e para os usuários que podem ir ao mercado e até ao estabelecimento de parceiros pequenos ou médios, que desejam exibir os produtos, é totalmente gratuito.
Check-in
Para usar o Match Buyer, você deve se registrar com antecedência. Há um tipo diferente para cada perfil de usuário e também uma área limitada da qual eles podem se comunicar. “Podemos dizer que o Match Buyer é o material da pandemia.”
O grupo que assina o projeto é composto por seis estudantes, membros da Equipe UFF Rocket. Em breve, o aplicativo de compras estará disponível na Play Store, sendo possível acessá-lo baixando e registrando.