O valor médio do atendimento emergencial foi de R $ 896 por domicílio em julho

Na segunda-feira (31), o Ministério da Cidadania divulgou o valor médio de atendimento emergencial recebido por domicílio no mês de julho. Os dados foram feitos com base no publicado pela Pnad Covid-19 do IBGE.

De acordo com esses dados, a região Norte recebeu a maior média de ajuda. No Norte, foram recebidos em média R $ 973 por família. A região Nordeste foi a segunda que mais recebeu, com média de R $ 960 por família. O Sudeste aparece em terceiro lugar, com média de R $ 847 por família. Em seguida, vem o Centro-Oeste, com média de R $ 840. Por fim, a região Sul, com média de R $ 829 por domicílio.

Segundo o governo, o valor médio do auxílio recebido é superior ao valor tradicional das contribuições, de R $ 600, pois são muitos os casos em que mais de um membro da família recebe o benefício. Além disso, as mães chefes de família recebem R $ 1,2 mil por cada assinatura.

Segundo estudo divulgado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), cerca de 4,4 milhões de domicílios brasileiros sobreviviam apenas com o valor de ajuda de emergência em julho.

De acordo com o Ministério da Economia, houve um aumento de 24% na renda das famílias mais vulneráveis ​​em julho. A comparação é feita com a renda dessas famílias antes da pandemia. A região Nordeste teve um aumento médio de 10,1%. Finalmente, a ajuda de emergência excedeu em 16% a enorme perda de salários entre aqueles que permaneceram empregados.

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Extensão da assistência de emergência

O presidente Jair Bolsonaro confirmou que o governo pretende estender a ajuda emergencial até o final de 2020. No entanto, o valor da prorrogação deve ser inferior aos atuais 600 reais.

Durante a semana, Bolsonaro se reuniu com o ministro da Economia, Paulo Guedes, e suspendeu proposta do ministro que ficava abaixo de R $ 300. Segundo Bolsonaro, a economia brasileira “tem que aguentar” até o final de 2020.

“Não vai ser R $ 600, mas também não vai ser R $ 200, pretendemos estender até o final do ano e assim trazer a economia à normalidade”, disse Bolsonaro.

“Pretendemos estender até o final do ano, não com esse valor, que pode ser pouco para quem recebe, mas é muito para quem paga. Todos nós pagamos. E não é dinheiro que o governo tem. Isso vem de dívidas. Estamos negociando. Acreditamos que teremos outra dívida, não da ordem de R $ 50 bilhões por mês, como R $ 600, mas para diminuir um pouco para ver se a economia se recupera. A economia tem que recuperar “, disse o presidente.

Veja também: Renda do Brasil: REVELADO o que falta para o lucro valer R $ 300

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