MONTEVIDÉU: O Palmeiras conquistou a Copa Libertadores pelo segundo ano consecutivo no sábado e, com isso, criou um novo grande clube, o técnico Abel Ferreira.
O português de 42 anos já era um herói nas regiões verdes de São Paulo depois de liderar sua equipe ao título de 2020 após apenas três meses no cargo.
Mas a vitória de sábado no equivalente sul-americano da Liga dos Campeões eleva o técnico principal ao status de ícone.
Ele é agora o único técnico não sul-americano a vencer a Libertadores duas vezes, depois que o gol do substituto Deyverson na prorrogação deu ao Palmeiras uma vitória por 2 a 1 sobre o Flamengo na final em Montevidéu.
Ex-lateral-direito que jogou pelo Sporting de Lisboa na sua terra natal, as equipas do Fereira praticam um estilo de contra-ataque que nem sempre agrada aos puristas do futebol.
Mas seus métodos tiveram muito sucesso e, em um clube que tem um patrocinador generoso, ele ajudou a construir um time formidável que, junto com Flamengo e Atlético Mineiro, parece prestes a dominar o futebol brasileiro em um futuro próximo.
Ferreira faz parte de uma onda de treinadores portugueses cobiçados pelos clubes brasileiros ansiosos por repetir o sucesso de Jorge Jesús, o treinador do Benfica que levou o Flamengo à Libertadores e à primeira divisão brasileira em 2019.
É de longe o mais bem-sucedido desse influxo e as suas formas de vencer e o seu estilo intenso e combativo fizeram dele uma figura curiosa numa nação que muitas vezes vê os imigrantes portugueses com as sobrancelhas levantadas.
Quando venceu a semifinal da Libertadores em setembro, Fereira passou vários minutos durante a coletiva de imprensa dizendo a um “vizinho dolorido” que a vitória era para ele por não mostrar o respeito suficiente.
Ele descreveu o futebol como “matar ou morrer” e afirmou que não pensa em vencer, mas sim em “relacionamentos, abraços e carinho” com seus jogadores.
“Futebol não é matemática, futebol não é dois mais dois são quatro”, disse ele antes da final. “Quem ganha no futebol não é o time com os melhores jogadores. Normalmente, o time que vence no futebol é o melhor time e o time mais consistente”.
Depois da alegria de conquistar o título, o sentimento mais importante na cabeça de Fereira pode muito bem ser o cansaço. A partida desta noite foi a 88ª do Palmeiras do ano e o treinador admitiu que a intensidade do jogo no Brasil estava se esgotando.
“Estou calmo e confortável comigo mesmo”, disse ele à Fox Sports. “Sinto que é um trabalho feito. Já disse isso muitas vezes, o futebol no Brasil é muito intenso. Vou ter que pensar muito sobre o que quero para mim no futuro.”
O português de 42 anos já era um herói nas regiões verdes de São Paulo depois de liderar sua equipe ao título de 2020 após apenas três meses no cargo.
Mas a vitória de sábado no equivalente sul-americano da Liga dos Campeões eleva o técnico principal ao status de ícone.
Ele é agora o único técnico não sul-americano a vencer a Libertadores duas vezes, depois que o gol do substituto Deyverson na prorrogação deu ao Palmeiras uma vitória por 2 a 1 sobre o Flamengo na final em Montevidéu.
Ex-lateral-direito que jogou pelo Sporting de Lisboa na sua terra natal, as equipas do Fereira praticam um estilo de contra-ataque que nem sempre agrada aos puristas do futebol.
Mas seus métodos tiveram muito sucesso e, em um clube que tem um patrocinador generoso, ele ajudou a construir um time formidável que, junto com Flamengo e Atlético Mineiro, parece prestes a dominar o futebol brasileiro em um futuro próximo.
Ferreira faz parte de uma onda de treinadores portugueses cobiçados pelos clubes brasileiros ansiosos por repetir o sucesso de Jorge Jesús, o treinador do Benfica que levou o Flamengo à Libertadores e à primeira divisão brasileira em 2019.
É de longe o mais bem-sucedido desse influxo e as suas formas de vencer e o seu estilo intenso e combativo fizeram dele uma figura curiosa numa nação que muitas vezes vê os imigrantes portugueses com as sobrancelhas levantadas.
Quando venceu a semifinal da Libertadores em setembro, Fereira passou vários minutos durante a coletiva de imprensa dizendo a um “vizinho dolorido” que a vitória era para ele por não mostrar o respeito suficiente.
Ele descreveu o futebol como “matar ou morrer” e afirmou que não pensa em vencer, mas sim em “relacionamentos, abraços e carinho” com seus jogadores.
“Futebol não é matemática, futebol não é dois mais dois são quatro”, disse ele antes da final. “Quem ganha no futebol não é o time com os melhores jogadores. Normalmente, o time que vence no futebol é o melhor time e o time mais consistente”.
Depois da alegria de conquistar o título, o sentimento mais importante na cabeça de Fereira pode muito bem ser o cansaço. A partida desta noite foi a 88ª do Palmeiras do ano e o treinador admitiu que a intensidade do jogo no Brasil estava se esgotando.
“Estou calmo e confortável comigo mesmo”, disse ele à Fox Sports. “Sinto que é um trabalho feito. Já disse isso muitas vezes, o futebol no Brasil é muito intenso. Vou ter que pensar muito sobre o que quero para mim no futuro.”