Os trabalhadores afetados pelo novo coronavírus terão os primeiros 15 dias de auxílio doença pagos pelo governo, anunciou hoje o secretário especial de Previdência Social e Trabalho, Bruno Bianco. No entanto, o governo não divulgou estimativas de quanto os cofres públicos custarão. Como regra geral, esse primeiro período de licença é pago pelas empresas. Bianco enfatizou que o valor do benefício será limitado ao teto do INSS
Os pedidos de benefícios por doença para os trabalhadores afetados pelo novo coronavírus entrarão na fila do INSS para pedidos de benefícios, hoje com 1,8 milhão de casos pendentes. “Não haverá tratamento diferenciado em relação à concessão, entre (online) como qualquer outra deficiência, a diferença será em relação à parte tributária (já que os primeiros 15 dias serão pagos pelo INSS)”, afirmou o presidente da INSS, Leonardo Rolim.
Apesar disso, ele enfatizou que a agência está tomando medidas para facilitar e acelerar os processos. Uma delas é a possibilidade de receber certificados por meio do aplicativo Meu INSS. “Na prática, todos os benefícios serão entregues mais rapidamente, pois não haverá experiência presencial”, disse Bianco.
Segundo Rolim, o sistema ainda não está pronto, mas estará disponível “muito em breve”, e sua implementação dependerá da aprovação da lei.
Além disso, terão adiantamento de R $ 200 até a premiação final.
A mudança acabou sendo anunciada hoje mesmo antes de estar pronta. Mas, segundo Bianco, o ministro da Economia, Paulo Guedes, “já deu o seu aval” para que isso seja feito. O secretário executivo do Ministério da Economia, Marcelo Guaranys, disse que a iniciativa foi discutida nesta manhã.
Bianco disse ainda que a concessão de benefícios aos trabalhadores rurais, se afetados pela doença, não muda, desde que estejam segurados pela Previdência Social.
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