O surfe brasileiro alcançou um nível de excelência em todo o mundo e já ultrapassou países mais tradicionais como Austrália, Estados Unidos e Havaí na modalidade, que é a única nação além dos Estados Unidos na modalidade. No documentário “Tempestade Perfeita”, o diretor malheroso gustavo Tenta mostrar como a nação do futebol se tornou a maior potência mundial em todos os aspectos.
“São muitos os motivos para que o surf brasileiro ganhe hegemonia, vejo isso como uma combinação de muitos fatores, além de uma combinação de muitos fatores que compõem a ‘Tempestade Perfeita’”, ri. “O primeiro fator é o talento, principalmente Gabriel Medina, que tem um talento infinito”, explica Malheros, citando o tricampeão mundial de surfe.
Ele também aponta a questão da “necessidade”, já que lembra que quase todos são de origem humilde e veem no esporte uma oportunidade de ganhar uma vida melhor, como no futebol – o Brasil deu muitos jogadores Eles apareceram com igual necessidade de se darem. bom no campo e poder ajudar sua família.
“No final, acho que toda a resistência de Gringo em aceitar a gangue brasileira teve o efeito contrário, reação que levou à derrota dos surfistas no Brasil. Todos eles em particular Gabriel, Italo, Adriano e Filipinho. Ele tem a capacidade de mudar as probabilidades. Vitória.”
Malheiros retrata a trajetória desses atletas nos últimos anos e abre caminho para a vitória em seu filme, que foi lançado este mês e está no Claro Now, plataforma iTunes. Para comprar e alugar Apple TV, Google Play, YouTube Movies e Vivo Play. A distribuição é da Sofa Digital. “A ideia do documentário surgiu depois do título mundial de Gabriel Medina. Pensei primeiro em um livro e quando comecei tive a ideia de filmá-lo também ”, diz ele.
Medina foi o primeiro Campeão Mundial de Surf do Brasil em 2014. No ano seguinte, Adriano de Souza, mais conhecido como Minerinho, ergueu o troféu. Medina será bicampeã e Ítalo Ferreira, que já foi campeão olímpico nos Jogos de Tóquio em 2019, também conquistou o Troféu dos Campeões Mundiais. “O filme chega ao título mundial de Ítalo Ferreira em 2019, mas no final tem um texto / cartão que fala do título de 2021 e das medalhas olímpicas”, diz Malheiros.
O documentário é narrado por Evandro Mesquita, ex-integrante da banda Blitz, e contém várias imagens de arquivo das primeiras etapas da Volta ao Mundo no Brasil e depoimentos especiais de Medina, Filipe Toledo, Minerinho e muitos outros surfistas. “Um dos maiores desafios foi convencer os concorrentes, principalmente Medina, a participarem do documentário. Ele está sempre viajando e tem muitos compromissos na agenda ”, revelou.
O filme é baseado no livro homônimo de Malheiros e foi lançado em 2017, e conta com filmagens feitas no Havaí, Califórnia, Rio de Janeiro, Austrália, França, África do Sul e Portugal.