O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, disse em entrevista à GloboNews na sexta-feira, 20, que o governo federal não determinará o fechamento de aeroportos, medida que, segundo ele, pode causar problemas de abastecimento. Segundo ele, não é possível “criar barreiras sanitárias” que impeçam o transporte de produtos essenciais.
Freitas disse ainda que o decreto do governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, “sofre legalidade” e que o próprio governador sabe disso.
“Ele criou uma saída para isso, dizendo que o decreto depende da aprovação do órgão federal, que atribui responsabilidade à União, mas que não haverá fechamento de aeroportos”, disse o ministro, que lembrou que o A questão é de responsabilidade da União e afirmou que os contratos com o setor aeroportuário serão “reequilibrados”
Para o ministro, este não é o momento de disputas políticas e de tomar medidas que não foram devidamente pensadas. “Os momentos de crise são momentos de disciplina, para seguir a legislação”, afirmou Freitas, que afirmou propor a criação de um conselho nacional de transportes, com a participação dele e dos secretários estaduais de transporte, para que as ações sejam coordenadas. . “Medidas descoordenadas têm efeitos colaterais negativos na oferta”, disse ele.
O ministro expressou sua preocupação com a possibilidade de o país estar passando por uma crise de suprimentos semelhante à da greve dos caminhoneiros. “Precisamos manter uma boa logística”, disse ele. “Garantimos logística de suprimentos e suprimentos”, afirmou. O ministro disse ainda que o governo deve emitir medidas para mostrar a essencialidade do setor portuário.
Freitas declarou que o país não pode se tornar um distúrbio e mostrou confiança de que a crise será superada. “Os brasileiros são criativos, competentes e solidários”, afirmou o ministro, que afirmou que algumas empresas estão oferecendo ajuda, dando o exemplo da Ambev e da Cosan, que se ofereceram para produzir álcool gel.