Rio de Janeiro, Brasil, 16 de abril de 2020 – Após vencer a edição 2019 da Copa do Mundo FIVB de Voleibol Masculino, o Brasil entrou em 2020 com planos de vencer os Jogos Olímpicos de Tóquio 2020. Porém, com os Jogos adiado para 2021 devido à pandemia do coronavírus, o técnico Renan Dal Zotto e sua equipe estão trabalhando para ajustar esse plano ao cenário atual. Mas o objetivo continua o mesmo.
Após assumir o cargo em 2017, após 16 anos de sucesso sob o comando do ex-técnico Bernardo Rezende, Renan e sua equipe desenvolveram um plano de quatro anos para se aproximar das Olimpíadas de Tóquio, que estavam prestes a entrar em sua fase final. temporada.
Com as Olimpíadas começando em 15 meses e a FIVB Volleyball Nations League de 2020 adiada, os brasileiros estão reunindo o máximo de informações que podem para refinar seus preparativos.
“Valorizamos muito o nosso planejamento e agora temos que ajustá-lo sem muitas certezas, o que obviamente não é muito bom, mas é verdade para todos no momento”, explicou o treinador. “Já estamos trabalhando nos planos B e C, então estamos prontos para qualquer cenário que enfrentarmos no futuro. Quando a situação está sob controle e nosso cronograma está mais definido, podemos determinar se teremos competições suficientes nos próximos meses ou se precisamos adicionar alguns jogos de exibição. ”
O cronograma estendido também pode afetar a escalação do brasileiro para a capital japonesa no próximo verão. Após a vitória na Copa do Mundo, Renan tinha apenas algumas perguntas a responder sobre os 12 jogadores que representariam o país nos Jogos. A situação agora mudou.
Com uma temporada completa no clube pela frente e 15 meses até os Jogos, o gerente está aberto para testar mais jogadores antes que a lista final seja decidida.
“Tudo está aberto de novo”, refletiu. “É um longo período de tempo e tudo pode acontecer. Já vi várias vezes situações em que jogadores mais jovens conquistaram suas vagas nos meses que antecederam os grandes torneios. Só posso trazer 12 jogadores para Tóquio e quero ter certeza de que a decisão é justa e que temos jogadores que podem nos ajudar quando necessário.
Os Jogos de Tóquio serão os primeiros de Renan como treinador principal, mas o veterano de 59 anos tem muita experiência olímpica em seu currículo. Como jogador, Renan competiu em três edições dos Jogos, conquistando a medalha de prata em Los Angeles em 1984.
Ele também já foi às Olimpíadas como analista de televisão e foi diretor da Seleção Brasileira durante os Jogos Rio 2016, seu último cargo antes de assumir o cargo de técnico.
A caminho de sua sexta edição dos Jogos, o veterano admite que não tem uma receita para o evento, mas tem uma boa ideia do que será importante para o Brasil na busca pela conquista de duas medalhas de ouro.
“Tenho certeza de que ninguém tem essa fórmula e é isso que torna as Olimpíadas um evento mágico”, reagiu Renan. “Uma coisa que considero fundamental é desenvolver um plano para minimizar as chances de erros, principalmente se o objetivo é disputar as medalhas. Estamos trabalhando nisso há alguns anos e nossa equipe, formada por profissionais experientes, está levando em consideração cada detalhe para definir o melhor roteiro para nós. ”
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