MERCADOS EMERGENTES-Moedas latino-americanas superam seus pares de mercados emergentes; Ações caem com liquidação global

* Protestos anti-bloqueio da China quebram estoques e petróleo * Trabalhadores da mina Escondida, no Chile, aceitam oferta da BHP * Taxa de inadimplência de crédito do Brasil atinge nível mais alto em cerca de 4 anos pares de mercados emergentes na segunda-feira, com as ações na região pesada em commodities caindo com uma liquidação global nos mercados globais alimentada por preocupações com o crescimento na China, enquanto os investidores se concentravam nos protestos lá. O índice do dólar americano oscilou entre ganhos e perdas e subiu 0,3%. O índice MSCI das moedas latino-americanas subiu 0,1% em relação ao dólar, enquanto o índice de todas as moedas dos mercados emergentes caiu 0,4%. Os protestos contra as rígidas restrições do COVID-19 na segunda maior economia do mundo empurraram o índice de referência dos EUA S&P 500 para uma queda de 1,6%. Um índice de ações da América Latina caiu 0,5%, enquanto as ações dos mercados emergentes em geral caíram 1,1%. “…As pessoas têm dificuldade em pensar, antes de tudo, no que está acontecendo na China com esses protestos, como o governo vai responder e como isso vai contribuir para o comércio global e o crescimento global”, disse Rachel Ziemba, fundador da Ziemba Perspectives. “Mas em comparação com outros mercados, por exemplo, o petróleo, que caiu consideravelmente, os mercados de câmbio ainda estão procurando uma direção.” O real subiu 0,8%, liderando os ganhos entre as moedas regionais. O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva deve anunciar sua equipe econômica nos próximos dias, disse um assessor próximo, à medida que cresce a especulação sobre quem será o próximo ministro da Fazenda do país. A incerteza sobre as eleições para o gabinete de Lula e a política fiscal abalaram os ativos brasileiros neste mês, com a moeda caindo 3,5%. Uma ampla medida das taxas de inadimplência de crédito de consumidores e empresas brasileiras subiu em outubro para seu nível mais alto em quase quatro anos, mostraram dados do banco central, em meio a altos custos de empréstimos e aperto monetário agressivo. O peso mexicano subiu 0,2%. O país registrou um déficit comercial de US$ 986 milhões em outubro em termos dessazonalizados. A Colômbia se prepara para realizar uma troca de dívida por títulos globais em dólares com vencimento em 2033, em troca de títulos com vencimento em 2023 e 2024. Seu peso valorizou 0,6% em relação ao dólar. As moedas dos produtores de cobre Chile e Peru valorizaram-se 1,1% e 0,4%, respectivamente, em relação ao dólar. Os trabalhadores da mina Escondida, no Chile, aceitaram uma nova oferta da BHP e não vão prosseguir com a greve planejada para segunda e quarta-feira, informou o sindicato na segunda-feira. A Chevron Corp recebeu no sábado uma licença nos Estados Unidos que permite à segunda maior petrolífera dos EUA expandir sua produção na Venezuela e trazer o petróleo do país sul-americano para os Estados Unidos. PRINCIPAIS BURSATTIES E ÍNDICES ATUAIS América Latina até 2010 GMT: índices de ações Última variação % diária MSCI Emerging Markets 930,52 -1,11 MSCI LATAM 2148,60 -0,51 Brasil Bovespa 108736,34 -0,22 México IPC 51291,61 -0,73 Chile IPSA 5207. 71 -2,02 % Última variação diária Moedas Real brasileiro 5,3655 -0,03 Peso mexicano 19,2966 0,17 Peso chileno 912,5 1,01 Peso colombiano 4830,64 0,64 Sol peruano 3,8323 0,34 Peso argentino (interbancário) 166,6000 -0,61 Peso argentino (paralelo) 314 (Maior 1,9) e Devik Jain em Bengaluru; Editado por Jonathan Oatis e Cynthia Osterman)

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