Produzido no Japão, o favipiravir alcançou um resultado efetivo nos primeiros testes realizados em pacientes na China com suspeita de covid-19, segundo informações da Folha de S. Paulo.
Sem registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o medicamento não pode ser comercializado no Brasil. Segundo o funcionário do Ministério da Ciência e Tecnologia, Zhang Xinmin, aproximadamente 80 pacientes na cidade de Shenzhen mostraram melhora nos sintomas respiratórios quando usaram o medicamento.
O jornal japonês Nikkei Asian Review disse que as melhorias são visíveis após quatro dias. Os pacientes que não tomaram o medicamento demoram em média 11 dias para parar de sentir uma evolução. De acordo com estudos e informações disponíveis, o favipiravir vincula a cópia do RNA (uma molécula que serve como material genético para vírus). Com isso, ele consegue impedir a reprodução do novo coronavírus.