O técnico Mazola Júnior gostou do volume de jogo apresentado por Remo no empate 0 a 0 com o Botafogo-PB, neste domingo, em Mangueirão, pela Série C. Porém, segundo o treinador, a falta de pontaria foi decisiva para o resultado sem golos em Belém, deixando claro que o pouco uso ofensivo é o principal problema do León na competição nacional.
– O jogo do Remus foi muito aceitável. As substituições de hoje aumentaram as opções ofensivas, melhoraram a equipe. O que não me satisfez foi outro jogo sem gol. Não conseguimos colocar a bola. Seu goleiro fez duas defesas importantes. Tivemos cinco lances de bola parada e nenhum no alvo. Mais um jogo em que o nosso guarda-redes não apanhou, não defendeu. As situações estão muito claras em nossas cabeças, todos estão assistindo. Ficamos para trás para resolver nosso maior problema, que é a falta de objetivo.
“Falta gente para marcar. É a única coisa que falta à equipe Remo ”.
Mazola acredita que a falta de jogabilidade se deve às opções do meio-campo. Na segunda parte promoveu o regresso de Eduardo Ramos, recuperado de lesão, na posição de Carlos Alberto, para além da estreia de Dioguinho, por empréstimo do Castanhal. Os Blues ainda podem contar com Gustavo Hebling, contratado na semana passada.
– Eduardo retorna hoje de uma lesão de segundo grau, pelo menos 15 dias antes de seu retorno. Agora é a chegada do Diogo, a esperança de que Hebling nos possa ajudar na criação. Certamente é muito claro o que precisamos. Resolvemos o problema das costas direitas e agora temos que resolver a linha ofensiva.
Mazola Júnior está sob grande pressão no Remo desde a derrota do Campeonato Paraense para o Paysandu. Além disso, a equipe não venceu cinco jogos na Terceirona. O treinador afirmou que as críticas são injustas e voltou a falar da necessidade da chegada de reforços ofensivos.
– Fui ameaçado no cargo desde que cheguei. Fomos 11 jogos sem perder, com oito vitórias, e ninguém falou nada, ninguém gostou. Tivemos a derrota do estadual, claro que pesou muito, mas é outro campeonato. Eles estão adicionando a perda de status na Série C, que não tem nada a ver com uma liga para a outra. É preocupante (cinco jogos sem vencer), mas ao mesmo tempo estou satisfeito com a evolução da equipa, em ter detectado o grande problema do Clube do Remo e teremos de o resolver. Já se passaram 15 dias desde o fim do estado e estamos com problemas para resolver o grande problema que são os homens que fazem o gol.
“A lente é muito cara. Alguns atletas que conversaram conosco por 15 dias não concordaram em vir para o Remo. Estamos trabalhando, diretoria, executiva, 24 horas por dia para tentar resolver isso ”.
Antecipando o próximo jogo da Série C, novamente em casa, desta vez frente ao Manaus, o comandante-em-chefe disse que já espera a contratação de atacantes, deixando claro que a saída de Zé Carlos, que rescindiu contrato com o O remo está a fazer-nos sentir muitas saudades da equipa do clube.
– Espero que no próximo jogo já haja uma ligeira, uma ou duas situações ofensivas. Hoje não temos um centroavante líder na seleção. Fizeram uma campanha tão monstruosa contra o Zé Carlos e acabamos não tendo tempo para curtir melhor o Zé Carlos, estamos sentindo a situação de contratar atacantes para fazer gols. A prancha funciona sem parar, mas o mercado é complicado, principalmente, por gente valiosa. Traga para trazer, não vamos.