Apesar de garantir um ponto, o empate sem gols com o Vila Nova na noite de domingo não melhorou a classificação do Paysandu na Série C. Aumentou a sequência sem vitórias para quatro jogos e deixou Matheus Costa ainda mais pressionado na posição. , já que ainda não conseguiu um triunfo sob o comando da equipe. O momento é tenso, mas o empresário está confiante de que poderá colocar o Boogeyman de volta na briga pelo acesso nos próximos dois rounds.
– Você certamente pode reagir. Temos dois jogos contra adversários que teoricamente estão na mesma situação que nós, em busca de classificação. Ainda faltam sete jogos. É para encaixar duas vitórias consecutivas e acho que estaremos no G4 ou na próxima. E olhe para nós muito mais do que para as outras equipes. Temos que resolver esses problemas – argumentou.
Matheus Costa não vence há quatro jogos pelo Paysandu – Foto: Jorge Luiz / Paysandu
Apesar da iminente saída de Vinícius Leite para Avaí, o Paysandu está no mercado. Vitor Feijão já foi anunciado no sábado, mas mais jogadores devem ser contratados nos próximos dias para reforçar o elenco e escapar da luta contra o rebaixamento.
– Estamos procurando alguns atletas para compor e fortalecer nosso grupo, sabemos que o mercado está muito difícil. Não faz sentido ser atleta só para vir, tem que ser para somar e fortalecer. Mas o nosso grupo tem condições totais de mudar as coisas, é a mesma base da Série C do ano passado, enfatizou o treinador bicolor.
O próximo jogo do Paysandu será fora de casa, contra o Trece. O confronto está marcado para o próximo sábado, no Estádio Amigão, na Paraíba. O Papão segue na 7ª posição do Grupo A, mas será ultrapassado na tabela se a partida entre Manaus e Botafogo-PB, que acontece nesta segunda-feira, não terminar em empate.
Trechos da coletiva de imprensa com Matheus Costa
Swing no escritório
– É a coisa mais natural a se fazer. Não podemos ver de outra forma, principalmente no futebol brasileiro, mas desde que cheguei, no meu primeiro dia na grande seleção do Paysandu, estamos sob pressão. A cada partida que você não ganha, a pressão aumenta ainda mais. Estamos aqui para vencer, com objetivos muito claros. Acredito firmemente que podemos pesquisar. Não depende apenas de mim, deixe isso claro. É um contexto muito amplo, um coletivo muito grande para buscar tudo isso. Mas acho que temos condições. Enquanto eu estiver aqui, a torcida pode ter certeza que não faltará trabalho e cansaço para buscar esses resultados, que tenho certeza que estão muito próximos de acontecer.
A prioridade agora é o acesso ou degradação?
– Teremos essa resposta jogo a jogo. Se busca a vitória na próxima partida, sabemos que a luta é de volta à qualificação. Estamos trabalhando e nos dedicando todas as semanas para buscar essa vitória. Sabemos que com uma vitória estaremos mais perto do grupo de qualificação. Resultado oposto, nos distanciamos. Tento pensar muito sobre jogo por jogo. Esta não é a hora de pensar a longo prazo, é hora de pensar a curto prazo, e o curto prazo é o próximo jogo. É assim que tem que acontecer. Devo comentar que ainda faltam sete rodadas e há 21 pontos em jogo. Nesses 21 pontos, muitas coisas podem acontecer. Vamos descobrir com cada rodada que passar.
Dificuldade em repetir alinhamentos
– Desde que cheguei aqui, infelizmente, perdemos atletas naquela semana. Ainda não conseguimos manter a mesma equipe jogo a jogo, às vezes com três ou quatro atletas na mesma posição de distância, seja por lesão ou suspensão ou por exames da Covid. Isso dói um pouco porque são atletas fundamentais tanto no vestiário quanto em campo. Mas temos que trabalhar com todo o elenco que temos aqui. Tivemos uma sequência ininterrupta de adversários no G4 e era hora de realmente mostrar nossa força. Agora teremos uma sequência de jogos contra rivais que teoricamente estão em uma situação muito parecida com a nossa, em busca dessa classificação. É hora de buscar essas vitórias. Acredito mesmo que temos capacidade e condições para voltar a lutar pela liderança.
Perda de intensidade
– Hoje vejo que lutamos muito por esse ponto a nosso favor. Lutamos muito, fizemos um primeiro tempo em que as principais oportunidades foram nossas. Começamos bem a segunda parte, mas ao longo dela não conseguimos manter o ímpeto de procurar aquele volume no nosso campo ofensivo, de procurar realmente a finalização para procurar a vitória. É continuar trabalhando focando nos pontos positivos desta edição e naquele espírito competitivo.
Opção de não usar todas as cinco mudanças
– Nós sabemos sobre as três paradas. Optamos por não usar os cinco por alguns motivos. Nossa linha de defesa era muito boa, tanto que não fizemos gols e conseguimos tanto o Collaço quanto o Tony fazer boas jogadas de campo, com os centros criando chances de gol. Vinícius Leite e Nicolas são jogadores tremendamente decisivos, optamos por mantê-los no jogo porque são jogadores que, talvez com uma chance, podem fazer o gol da vitória. Conhecemos seu poder decisivo, principalmente quando se trata de uma partida importante.
Formação ofensiva na segunda parte
– No final do jogo optamos por nos expor um pouco mais colocando uma meia em vez de um babado. O PH era um cão de guarda que protegia a nossa defesa, deslocamos o Wellington Reis um pouco mais para trás para dar ao Maranhão e ao Vinícius Leite mais liberdade para procriar. Conhecemos o poder da bola morta do Maranhão. Foram três mudanças optando por ganhar força nas orlas, pois senti que as laterais do Vila Nova estavam muito gastas. Escolhemos atletas que estavam fazendo uma boa semana de treinamento. Tanto PH quanto Uilliam pediram para deixar a partida devido a atrito. O PH ficou muito tempo parado, então é normal não estar suportando o jogo todo.