Marina, Anitta e mais criticam governo brasileiro após proibição de “manifestações políticas” no Lollapalooza

Marina e Anitta estão entre os muitos artistas que criticaram o governo brasileiro depois que ele tentou proibir “manifestações políticas” no Festival Lollapalooza do país.

A medida ocorreu depois que vários músicos criticaram o polêmico presidente Jair Bolsonaro no palco do festival, que aconteceu em São Paulo no último final de semana (25 a 27 de março).

Marina disse à multidão durante sua apresentação na sexta-feira (25 de março): “Temos que ficar juntos. Estou farto de um certo tipo de energia. Foda-se Putin. Foda-se Bolsonaro. Foda-se! Estamos cansados ​​dessa energia, estamos cansados ​​dela. E você é a nova geração, e as coisas vão mudar.”

O que O guardião A cantora Pabllo Vittar teria gritado “Fora Bolsonaro!” durante sua apresentação e mostrou uma toalha com uma foto do ex-presidente de esquerda Luiz Inácio Lula da Silva, que está amplamente inclinado a derrotar Bolsonaro na eleição presidencial de outubro.

O rapper Emicida também pediu aos adolescentes brasileiros que se registrem para votar, antes de gritar “Ei Bolsonaro, vai toma no cu” durante sua apresentação.

Advogados que representam o Partido Liberal de Bolsonaro posteriormente entraram com uma contestação legal no Supremo Tribunal Eleitoral do Brasil no sábado (26 de março), alegando que as ações de Marina e Vittar equivaleram a uma “campanha prematura”.

O juiz eleitoral Raúl Araújo concordou em sua decisão que tal conduta constitui “propaganda político-eleitoral” e ordenou a proibição de “manifestações políticas” e declarações “ostensivas e extemporâneas” no Lollapalooza. Uma multa de £ 8.000 também foi recomendada para qualquer artista que desafiasse a proibição.

Porém, O relatório brasileiro agora relata que a proibição acabou não se tornando lei “devido a erros de arquivamento”. uma nova conta agora foi introduzido em uma tentativa de “esclarecer o código eleitoral” para que os artistas possam expressar suas opiniões sobre candidatos políticos sem violar as leis de campanha.

Escrevendo no Twitter na noite de ontem (29 de março), Marina disse: “A censura ainda está viva e passa bem.
Os advogados de Bolsonaro pediram ao Tribunal Superior Eleitoral que impeça os artistas de fazerem ‘manifestações políticas’, porque eu e outros dois artistas expressamos opiniões no Lolla.

“Muitos de nós estão fartos desses velhos que pensam que são donos dos países que ‘governam’. Eles não possuem nada. E eles são mais fracos do que pensamos. Quando as pessoas se sentem impotentes, elas tentam tirar isso dos outros.”

A artista brasileira Anitta zombou da multa proposta, escrevendo: “50000 [reais fine]? Droga… um saco a menos. [Get] FORA BOLSONAROOOO. Essa lei se aplica no exterior? Porque meus festivais são apenas internacionais”.

Henrique Vieira, que se apresentou com Emicida no Lollapalooza no último final de semana, disse que a proibição proposta “é autoritarismo. Isso é medo… não vamos ficar e não devemos ficar calados.” A cantora e compositora Zélia Duncan agregar:: “Ninguém silencia a voz do povo”.

O Lollapalooza Brasil ainda não se pronunciou sobre o assunto.

No Lollapalooza Brasil, Miley Cyrus dedicou sua apresentação no festival ao falecido baterista do Foo Fighters, Taylor Hawkins.

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