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Sob Bolsonaro, o desmatamento médio anual aumentou 59,5%.
BRASÍLIA (AFP) – O novo presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, pediu nesta quarta-feira às nações sul-americanas que abrigam a floresta amazônica que unam forças para proteger o principal recurso para combater a mudança climática.
Enfrentar o “problema climático hoje é necessário para preservar a espécie humana no planeta e todos têm uma responsabilidade”, disse Lula em entrevista ao canal GloboNews.
Lula disse que está trabalhando para organizar um encontro com os líderes do Equador, Colômbia, Peru, Venezuela, Bolívia e Guiana Francesa “para que possamos discutir uma política continental de preservação da nossa Amazônia”.
Lula, que iniciou seu terceiro mandato presidencial em 1º de janeiro, prometeu reprimir o meio ambiente, principalmente pressionando pela proteção da Amazônia depois que órgãos de supervisão foram dizimados sob seu antecessor de extrema-direita, Jair Bolsonaro.
Bolsonaro, aliado do agronegócio, provocou protestos internacionais durante seus quatro anos no cargo devido a uma série de incêndios e desmatamento na floresta amazônica.
Sob Bolsonaro, o desmatamento médio anual aumentou 59,5% nos últimos quatro anos e 75,5% na década anterior, segundo dados do governo.
Especialistas dizem que a destruição se deve principalmente a fazendas e grileiros que limpam a selva para gado e plantações.
Lula, 77, prometeu acabar com o desmatamento na Amazônia até 2030. Em sua entrevista na quarta-feira, ele disse que quer estabelecer uma força policial federal que “agirá com mais força” para proteger a floresta e fortalecer outras instituições governamentais.
“O compromisso é atingir o desmatamento zero na Amazônia até 2030. E vou persegui-lo com fogo e espada”, disse Lula.
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