Juros médios em cartões rotativos aumentam em fevereiro para 322,6% ao ano, diz BC

O total de juros médios cobrados no cartão de crédito rotativo aumentou 5,9 pontos percentuais de janeiro a fevereiro, informou o banco central na sexta-feira. Como resultado, a taxa passou de 316,7% para 322,6% ao ano.

Os dados apresentados hoje pelo BC são baseados no mês de fevereiro, quando os efeitos do novo coronavírus na economia brasileira estavam apenas começando. A tendência é que os impactos da pandemia no crédito passem a ser vistos com mais clareza nas estatísticas que serão publicadas no próximo mês.

O interesse pela participação renovável é uma das taxas mais altas dentre as avaliadas pelo Banco Central. Nesse item, a taxa da modalidade rotacional regular passou de 290,1% para 291,9% ao ano, de janeiro a fevereiro. Nesse caso, as transações com cartão rotativo são consideradas nas quais o pagamento mínimo da fatura foi pago.

A taxa de juros rotativa não regular aumentou de 332,9% para 342,4% ao ano. A rotação não regular inclui operações para as quais o pagamento mínimo da fatura não foi efetuado.

No parcelamento, ainda em cartão de crédito, os juros aumentaram de 184,1% para 186,4% ao ano.

Considerando o total de juros no cartão de crédito, que considera as operações de rotação e parcelamento, a taxa passou de 66,2% para 70,9%.

Em abril de 2017, começou a ser aplicada a regra que exigia que os bancos transferissem, após um mês, o débito do cartão de crédito para parcelas, com taxas de juros mais baixas. A intenção do governo com a nova regra era permitir que a taxa de juros da rotatividade de cartões de crédito caísse, pois o risco de inadimplência, em teoria, recai na migração para as prestações.

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