Após a bem-sucedida visita do chanceler Subrahmanyam Jaishankar ao Brasil, Argentina e Paraguai na semana passada, o governo de Narendra Modi intensificará seu envolvimento com a América Latina, pois esses países desejam aprofundar a cooperação bilateral com a Índia. Jaishankar se tornou o primeiro ministro das Relações Exteriores da Índia a visitar a América Latina em nove anos, depois que Salman Khurshid, da UPA, visitou alguns desses países em 2013.
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Foi apurado que EAM Jaishankar recebeu um tratamento de tapete vermelho de seus homólogos no Brasil, Argentina e Paraguai e os chefes de estado dos três países tiveram tempo para se reunir com o chanceler indiano. A liderança dos três países saudou a posição da Índia sobre a Ucrânia, o Indo-Pacífico e a forma como o Exército indiano está lidando com o ELP no leste de Ladakh. Esses países apreciaram particularmente a forte liderança do primeiro-ministro Modi no contexto da autonomia estratégica da Índia e do apoio global a vacinas, pois o coronavírus devastou o mundo com mortes em todos os lugares.
O sucesso da visita de EAM Jaishankar refletiu a crescente influência da Índia, que assumiu a presidência do G20 no final deste ano e permaneceu membro do Conselho de Segurança das Nações Unidas até o final de janeiro de 2023. É preciso lembrar que quando o Ministro Khurshid foi para a América Latina em 2013, a Índia era uma economia menor que a do Brasil e sua posição instável dentro do agrupamento BRICS. Hoje, a Índia está a caminho de se tornar a quinta maior economia do mundo, com potencial para se tornar pelo menos a terceira economia nesta década.
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A valorização da crescente estatura da Índia e da liderança do PM Modi ficou evidente durante a visita da EAM, pois a liderança latino-americana constata que o PM indiano não tem medo de se posicionar em questões estratégicas de interesse nacional, seja na Ucrânia ou no Indo-Pacífico. Foi durante a visita que EAM Jaishankar deixou muito claro que o caminho para a normalidade bilateral com a China passa por Ladakh com Pequim honrando os acordos bilaterais de 1993 e 1996 e restaurando o status quo de abril de 2020 no setor de East Ladakh. Ele deixou bem claro que a restauração do status quo ante no leste de Ladakh e a tranquilidade na ALC eram as principais condições para a normalização dos laços com a China. Foi durante a viagem de Jaishankar que a embaixada da Índia no Sri Lanka respondeu da mesma forma a um desabafo grosseiro do embaixador chinês no Sri Lanka sobre as preocupações de segurança da Índia com a atracação do navio chinês de satélite e rastreador de mísseis Yuan Wang 5 no porto de Hambantota este mês.
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A inauguração da embaixada indiana no Paraguai pela EAM e sua recente visita ao Quênia em junho são sinais claros de que o governo Modi aumentará a presença diplomática da Índia e envolverá especialmente os países que apoiaram Nova Délhi ao longo dos anos.