A KABIL (Khanij Bidesh India Ltd) está em negociações avançadas para a aquisição de vários blocos de lítio na Argentina. Um MoU para esse efeito é esperado “em breve”, disseram funcionários do ministério de minas familiarizados com essas discussões. Linha de negócios.
Além da Argentina, a KABIL está explorando alianças e oportunidades de aquisição de lítio em outros países da América Latina, como Chile e Brasil. Também está aberto a estruturas alternativas, como parcerias, arrendamento de longo prazo de minas ou blocos de lítio ou investimento nessas minas.
O lítio, um metal alcalino, é um dos principais componentes das baterias recarregáveis usadas em telefones celulares, laptops, veículos elétricos e dispositivos médicos, como marca-passos. Também é usado em soluções de armazenamento de energia.
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“A KABIL está perto de aquisições na Argentina e em breve assinará um acordo para garantir alguns blocos de lítio. Também busca oportunidades no Chile e no Brasil”, disse o executivo.
A KABIL é uma joint venture entre a National Aluminium Company (NALCO), a Mineral Exploration Corporation Ltd (MECL) e a Hindustan Copper Ltd (HCL). Foi formado para identificar, adquirir, desenvolver e processar minerais estratégicos no exterior para uso na Índia.
foco atual
“O foco atual está na região latino-americana quando se trata de lítio”, disse o funcionário.
A Argentina, junto com o Chile e a Bolívia, forma o chamado “Triângulo do Lítio” e atualmente é o quarto maior produtor e possui a terceira maior reserva de lítio do mundo.
Atualmente, a Índia importa todos os principais componentes usados na fabricação de células de íon-lítio. A conta de importação de íons de lítio do país para o FY23 foi de Rs 23.171 crore. Abrange acumuladores elétricos, incluindo separadores. No FY22, as importações de íons de lítio foram de Rs 13.673,15 crore.
“No momento, estamos nos concentrando em garantir o fornecimento de cobre, cobalto e lítio e, em alguns casos, níquel entre os minerais críticos identificados”, disse o funcionário.
Os funcionários do ministério disseram que a KABIL continuará a ser a frente para tais negócios no exterior, que incluem fazer acordos com governos no exterior.
Na Austrália, a KABIL teria assinado MoUs para a exploração de dois blocos de lítio e três blocos de cobalto na Austrália.
Outras Explorações no Exterior
Em setembro, espera-se que autoridades indianas visitem a Mongólia para explorar a possibilidade de explorar alianças para garantir recursos de cobre. Ao mesmo tempo, também aproveitará os recursos de cobre nas nações africanas. O Congo é uma dessas nações que o Ministério de Minas da Índia quer explorar.
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A mineração de cobre no Congo ocorre principalmente no cinturão de cobre da província de Katanga, no sul do país. Quase todo o cobalto do país vem de depósitos de cobre. O país produz cerca de 63 por cento do cobalto mundial, com cerca de 80 por cento de minas industriais de cobre e os restantes 20 por cento coletados pela mineração artesanal.
As importações indianas de cobre do Congo foram de US$ 4,58 milhões em 2022, de acordo com o banco de dados COMTRADE das Nações Unidas sobre comércio internacional.
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