Hospitais e operadores de planos de saúde adiam a cirurgia e procedimentos não urgentes para deixar leitos livres para possíveis pacientes com coronavírus. Segundo a Federação Paulista de Hospitais do Estado de São Paulo (Fehoesp), as instituições já estão suspendendo o atendimento ambulatorial e “reservando energia” para fornecer à infraestrutura a capacidade máxima de atender à nova demanda. Segundo a organização, a suspensão das cirurgias eletivas atende à recomendação do Ministério da Saúde. Os procedimentos estão sendo remarcados.
Segundo a Associação Brasileira de Planos de Saúde (Abramge), a situação do coronavírus no Brasil abandonou a fase de contenção (abordagem para impedir a transmissão do vírus) e passou para a fase de mitigação, quando as ações e medidas visam evitar a ocorrência de casos graves e mortes.
Se o beneficiário do plano de saúde tiver dúvidas, a recomendação é que, antes de ir para um pronto-socorro ou pronto-socorro, entre em contato com sua operadora. Abramge observa que a triagem de coronavírus é coberta por todos os beneficiários de planos de saúde e é indicada apenas para casos graves que requerem hospitalização. Além dos hospitais públicos, clínicas e hospitais particulares estão reduzindo as visitas de pacientes para impedir a propagação do vírus.
Ontem, o Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (Crosp) recomendou aos profissionais de saúde bucal que priorizassem o atendimento odontológico de urgência e emergência, dado o aumento de casos confirmados e o registro de óbitos por coronavírus.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.