Os profissionais de saúde do Hospital Materna de Brasília (HMIB) relatam que estão trabalhando sem o fornecimento de Equipamento de Proteção Individual pelo Departamento de Saúde do Distrito Federal (SES / DF). Nas informações transmitidas ao Jornal de Brasília, um funcionário informou que a solicitação foi feita pelo sistema de emergência eletrônico – Programa Progressivo de Descentralização das Ações em Saúde (PDPAS) – há pelo menos duas semanas.
“Pedimos, mas ainda não recebemos este equipamento. Cada um de nós tentou fornecer seu próprio visor [“shield faces”]máscara e capa n95 [espécie de avental de proteção]. Também estamos pedindo doações. Temos cerca de 250 pessoas no setor neonatal que precisam administrar com seus próprios recursos “, afirmou a fonte, que pediu proteção.
“Ouvimos comentários de serviço que estamos causando um grande problema, exagerando, mas temos contato com os pais e visitas às UTI neonatais do hospital para ver os recém-nascidos, por isso estamos expostos o tempo todo”, continuou ele. Até agora, existem luvas e gel de álcool para limpeza.
Por meio do SES / DF, a gerência da HMIB informou a JBr que “até o final da semana, todas as áreas já estarão cobertas com o equipamento de EPI necessário”. A pasta confirmou a compra realizada pelo Programa Progressivo de Descentralização para Ações em Saúde (PDPAS).
A Secretaria também informou que a realocação de EPI está sendo realizada para que haja uma melhor distribuição de recursos em outras unidades de saúde da capital federal. Segundo a pasta, foi realizado um estudo de consumo para cada unidade de saúde e, como conclusão, a pasta decidiu fazer uma projeção de usos em uma perspectiva semanal, ao contrário da anterior, projetada por 30 dias. A pesquisa indicou que os materiais estavam acima do necessário em alguns hospitais.
Apesar de não admiti-lo formalmente, o portfólio pode estar enfrentando escassez de equipamentos, pois, em artigo publicado na última segunda-feira (23), “o fornecedor de máscaras do DF não pode produzir para atender às solicitações” da Secretaria, conforme explicado pela Subsecretária de Logística do Ministério da Saúde, Mariana Rodrigues.
“No momento, temos dois pedidos pendentes com ele e não podemos negligenciar o fornecimento da rede. Concordamos que, ao produzir, entregará, por exemplo, a cada três mil ou a cada dez mil, de acordo com sua capacidade de produção “, afirmou o subsecretário.