Cinco jovens pertencentes à Comunidade Slow Food Rede Jovem Slow Food Brasil, vindos de diferentes partes do país e com diferentes origens, criaram um mapa online gratuito para ajudar produtores e consumidores a comerem alimentos bons, limpos e justos durante a Emergência Covid. .
Tenho 28 anos e moro no sul do Brasil. Trabalho em comunicação e sou membro do Slow Food desde 2014. Gosto de me envolver em todas as atividades do SF, especialmente nas campanhas onde posso usar minhas habilidades para promover a filosofia limpa, boa e justa. Também faço parte de um grupo de cinco pessoas que pertencem à Comunidade Slow Food Rede Jovem Slow Food Brasil. Somos de diferentes partes do país e temos diversas origens.
Meus amigos e colegas estão Caio Bonamigo Dorigon, 29 anos, gastrônomo e pesquisador brasileiro. Ela se tornou ativista do Slow Food em 2014 e tem trabalhado para promover e desenvolver melhores sistemas alimentares desde então. Glauber Soares, 28 anos, mora no nordeste do Brasil. É gastrônomo e professor de gastronomia. Faz parte do Slow Food desde 2015. Junto com a família SFYN Brasil, vem vivenciando atividades enriquecedoras e difundindo nossa filosofia.
antas paulo, 26 anos, é engenheiro de produção e mora no Sul da Bahia – Brasil. Ele é voluntário do Slow Food desde 2016 porque adora como o Slow Food pode incentivar as pessoas a comer e viver melhor, entendendo a comida em toda a sua importância.
Camila Rocha, 32 anos, mora no interior do sul do Brasil. Cozinheira e professora, é membro do Slow Food desde 2011. Gosta de conhecer pessoas, ingredientes e culturas que fazem parte da filosofia Slow Food, para fortalecer sua história e promover o Bom, Limpo e Justo. Comida. E finalmente, talitajornalista e cozinheira, apaixonada pela alimentação e suas implicações sociais e membro do Slow Food desde 2011. Investiga a cultura alimentar como patrimônio, seus inventários e o papel das organizações da sociedade civil na salvaguarda desses bens.
Durante o início da pandemia, em uma reunião da Comunidade Online, todos sentimos a necessidade de pensar em uma iniciativa que pudesse ser útil para aqueles produtores, restaurantes e pequenos negócios que precisam. E foi aí que surgiu a ideia de um mapa.
No início da pandemia, o Slow Food Campania na Itália entrevistou 92 agricultores e disse que, com a suspensão dos mercados de agricultores e restrições regulatórias cada vez mais rígidas, 76% deles perderam mais da metade de seu faturamento. % viram sua receita cair repentinamente para zero, enquanto apenas 9,5% melhoraram suas vendas graças à possibilidade de fazer entregas e remessas. Sabendo que essa situação também poderia ocorrer no Brasil porque os mercados dos agricultores brasileiros estavam sendo fechados, a SFYN Brasil colocou seus esforços para criar uma resposta tentando reduzir o impacto no sistema brasileiro bom, limpo e justo.
Nossa ideia era colocar os consumidores em contato com os produtores. Por um lado, facilitar o acesso a alimentos bons, limpos e justos e, por outro, criar uma vitrine/catálogo para os produtores venderem seus produtos. O objetivo era fazê-lo de maneira fácil e rápida, pois era um assunto urgente. Mesmo quando todos tinham um trabalho diário, todos nos comprometemos a dedicar um pouco de tempo todos os dias para iniciar o mapa, porque era importante iniciá-lo o mais rápido possível.
Assim, o SFYN Brasil criou um mapa interativo para conectar produtores, restaurantes e consumidores sustentáveis no Brasil.
Por meio de nossos canais de comunicação, passamos tempo organizando o trabalho, definindo as ferramentas e a estratégia. Assim, dividimos as tarefas e começamos a criar a ficha de inscrição, montando a plataforma do mapa e desenhando a campanha. Apesar de ter sido um trabalho árduo, no início também foi sempre leve e agradável, pois somos um grupo muito unido que se dá muito bem. E mesmo distante fisicamente um do outro não era um problema, tínhamos uma forma muito respeitosa e comprometida de trabalharmos juntos sempre voltando ao grupo quando uma tarefa era feita ou quando surgia um problema, sabendo que alguém estaria lá. para dar apoio. Após os primeiros passos e o mapa estar online, começamos a divulgá-lo dentro e fora da rede Slow Food Brasil e, por alguns meses, dedicamos parte do nosso tempo livre à atualização do mapa.
Estamos muito felizes com o sucesso de nossa iniciativa, pois não esperávamos que chegasse a tantas pessoas. O bloqueio também afetou negócios locais bons, limpos e justos, então o mapa também inclui restaurantes, bistrôs, cafés e mercados locais. Devido a essa abordagem holística, também recebemos forte apoio de chefs brasileiros, ativistas gastronômicos e influenciadores gastronômicos. .
Ficamos felizes em saber que tantos consumidores estão interessados em buscar opções locais e comprar diretamente dos produtores e que muitas pessoas compartilham. E também o prazer de dar essa exposição a todos os produtores locais e pequenas empresas e iniciativas de alimentos.
Até o momento, o mapa conta com mais de 450 produtores sustentáveis, 150 restaurantes cadastrados com mais de 140 mil acessos. As pessoas tiveram a oportunidade de entrar em contato com produtores e restaurantes sustentáveis de todas as regiões brasileiras. Como nem todos os produtores e restaurantes estão diretamente envolvidos com o Slow Food, o SFB obteve um novo banco de dados com novos produtores e restaurantes sustentáveis alinhados com a filosofia do movimento e com a inveja de participar do movimento.
A parte mais importante do projeto foi a equipe e a rede. A equipe trabalhou em conjunto para dar vida e atualização constante ao mapa, e a rede teve um enorme impacto ao compartilhar a campanha.
Com essa experiência aprendemos que há um grande interesse por parte dos consumidores em se conectar com produtores sustentáveis e uma grande falta de informação sobre como eles poderiam fazê-lo.
Todos poderiam criar um mapa como o nosso para ajudar produtores e consumidores a aprender mais e a se encontrarem facilmente.
São necessários poucos passos, como encontrar uma boa equipe, pessoas interessadas em colocar energia no projeto e ser organizado e cuidadoso com as informações coletadas para criar um mapa. Não é um processo muito difícil, embora seja muito exigente em termos de tempo. E, por fim, confie na rede: um mapa colaborativo só funciona se produtores e consumidores souberem dele.
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