Grêmio trabalha sua mágica com Diego Souza: mais avançado do que nunca como zagueiro

O jogador de 35 anos voltou para Tricolor desacreditado, mas recuperou seu bom momento e seus objetivos.

A carreira de Diego Souza sofreu um “antes e depois” após 25 de janeiro de 2017. Naquela noite, um time brasileiro era formado apenas por jogadores que jogavam no Brasil entrou em campo contra Colômbia em um amigável e solidário com as vítimas do desastre aéreo que matou jogadores e a equipe técnica de Chapecoense, além de diretores e jornalistas. Nesse duelo, realizado no Estádio Nilton SantosDiego vestiu a camisa do Brazil 9 e, como confirmado em uma entrevista ao UOL, a partir daquele momento, tornou-se um centro avançado de corpo e alma.

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Não foi de estranhar que o jogador, que começou como um meio-campista qualificado antes de se tornar um meio-campista, decidiu ir ainda mais longe e se tornar o ponto de referência de profundidade em suas equipes. Diego ficou surpreso ao saber que o técnico da seleção brasileira havia mencionado seu nome como um dos candidatos a ocupar esse cargo após uma lesão sofrida por Gabriel Jesús: “Pensei comigo mesmo e decidi que iria me preparar. Se Tite dissesse isso, ela me convocaria. Então comecei a treinar no Sport para evoluir nas coisas de que o atacante precisa “, afirmou o atleta em entrevista ao UOL.

Diego Souza Brasil vs Colômbia amigável 25 01 2017Diego Souza no amistoso contra a Colômbia em 2017 (Foto: Pedro Martins / MoWA Press)

O bom momento feito Saint Paul Ele apostou em seu nome para ser o artilheiro da equipe em 2018, e Diego abandonou seu amado Recife na esperança de que dentro do Morumbi encontrasse os meios e os objetivos para obter o lugar tão esperado na equipe pela seleção nacional. Copa do MundoRússia. Diego não é pernambucano, nasceu no Rio de Janeiro, mas se identificou muito com o esporte e seus fãs. Eu gosto Paulista tricolorno entanto, a boa fase não pôde continuar. Ele não convenceu Tite e, em 2019, foi emprestado para Botafogo, onde ele também não atendeu às expectativas como atacante central.

É por isso que muitos consideraram sua chegada ao Guilda até 2020. Diego Souza não era mais o meio-campista que, precisamente no Gaúcho TricolorEle foi um dos melhores em sua posição no Brasil: veio de estações abaixo das expectativas e conviveu com críticas à sua forma física.

Mas se um gigante ainda estava disposto a apostar, o blues do Rio Grande do Sul provavelmente era o melhor destino. É muito fácil dizer isso agora, em retrospecto? Sim. No entanto, vale ressaltar a reputação histórica do Gremista por recuperar alguns nomes que estão no futebol brasileiro. Existem vários exemplos, um dos últimos foi o meio-campista Cícero, que em 2017 deixou o descartável em São Paulo para ser um dos heróis do título da Libertadores pelo Grêmio.

E eis que Diego Souza é um dos melhores momentos da equipe liderada por Renato Portaluppi neste turbulento 2020. Contra Novo Hamburgo, na semifinal da segunda rodada do campeonato Campeonato Gaúcho, a camisa 29 marcou dois gols na vitória por 4-3 que garantiu o Tricolor na decisão contra Internacionalde um incrível Thiago Galhardo. Em 11 jogos oficiais nesta temporada, Diego marcou oito gols em seu nome. Ele é o artilheiro do Grêmio.

Comparar os marcadores de Diego Souza ao longo de sua carreira até agora não é justo, justamente porque ele começou como meio-campista e, no auge, era muito mais um jogador que um finalista. Analisar seus números após o já mencionado amistoso contra a Colômbia coloca mais justiça nessa comparação. E tomando esse 25 de janeiro de 2017 como ponto de partida, podemos dizer que o atacante Diego Souza vive, hoje no Grêmio, seu melhor momento.

Diego Souza Grêmio Novo Hamburgo Gaúcho 02 08 2020(Foto: Lucas Uebel / Grêmio FBPA)

Foram oito gols em 11 jogos, sua melhor marca desde que ele adotou como referência no ataque. A melhor fase até agora ainda era nos dias de esporte, onde ele balançou a rede cinco vezes no mesmo período depois de ouvir as palavras de Tite. A média de 0,7 gols por 90 minutos que ele tem hoje também é a mais alta: nos esportes houve 21 em 55 jogos (0,38 média), 17 em 61 compromissos com São Paulo (0,27) e nove em 41 duelos pelo Botafogo (0,2)

Seja pela magia de Gremista na recuperação de jogadores desacreditados, seja por mérito próprio, Diego Souza nunca foi tão avançado. E ele conseguiu isso assim como a expectativa dele era provavelmente a mais baixa de sua carreira.

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