Um dia depois de o representante de Nova York, George Santos, se declarar inocente das acusações nos Estados Unidos, ele assinou um acordo na quinta-feira com promotores brasileiros para evitar processos por falsificar dois cheques roubados em 2008.
“O que teria sido o começo de um caso encerrado hoje”, disse o advogado de Santos no Brasil, Jonymar Vasconcelos, à Associated Press em uma mensagem de texto. “Dessa forma, meu cliente não é mais objeto de nenhum processo no Brasil.”
Questionado sobre os detalhes do acordo de não persecução, Vasconcelos objetou, citando o fato de que o caso transcorria em sigilo. O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro também se recusou a comentar quando procurado pela AP.
Los registros judiciales en Brasil, descubiertos por primera vez por The New York Times, muestran que Santos fue objeto de un cargo penal por usar dos cheques robados para comprar artículos en una tienda en la ciudad de Niteroi, incluido un par de zapatillas que le regaló a um amigo. . Nessa época, Santos teria 19 anos. A compra totalizou R$ 2.144, o equivalente a cerca de US$ 1.350 na época, segundo a denúncia apresentada pelo Ministério Público em 2011.
Isso se seguiu a uma investigação de 2008 e à confissão assinada de Santos, na qual ele admitiu ter roubado o talão de cheques do ex-empregador de sua mãe e feito compras, inclusive na loja, e reconhecido os cheques fraudulentos como aqueles que ele havia assinado. de acordo com documentos judiciais analisados pela AP.
Um juiz aceitou as acusações contra Santos em 2011, mas intimações subsequentes para que ele comparecesse pessoalmente ou apresentasse uma defesa por escrito não foram respondidas e, com as autoridades repetidamente falhando em determinar seu paradeiro, o caso foi suspenso em 2013. no Congresso e na agitação subsequente da atenção da mídia focada em suas credenciais duvidosas. Os promotores do estado do Rio então pediram a reabertura do caso.
O congressista de Nova York, George Santos, se declarou inocente na quarta-feira das acusações de fraude, lavagem de dinheiro e roubo de fundos públicos.
Nos termos do acordo de não acusação, Santos pagará R$ 24.000 (cerca de US$ 5.000), a maior parte ao comerciante que recebeu os cheques sem fundo e o restante a instituições de caridade, noticiou o jornal Folha de S.Paulo, sem revelar como. foi feito. a informação. Santos participou da reunião virtualmente, informou o jornal.
A resolução do caso elimina a possibilidade de Santos ter sido obrigado a viajar a outro país para acertar as pendências; isso poderia ter sido complicado depois que ele foi forçado a entregar seu passaporte após acusações recentes nos EUA.
Em Nova York na quarta-feira, Santos se declarou inocente das acusações de que roubou sua campanha e mentiu ao Congresso sobre ser milionário enquanto recebia benefícios de desemprego não ganhos.