SÃO PAULO – Parentes do craque Pelé se reúnem no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, onde o ícone mundial de 82 anos está desde o final de novembro.
Os médicos disseram no início desta semana que o câncer de Pelé havia avançado, acrescentando que o tricampeão mundial está sob “cuidados elevados” relacionados a “disfunções renais e cardíacas”. Nenhuma outra declaração do hospital foi divulgada desde então.
Edson Cholbi Nascimento, um dos filhos de Pelé e conhecido como Edinho, chegou no sábado depois de dar uma entrevista coletiva para negar a visita ao pai no hospital. Edinho, que trabalha em um clube de futebol do sul do Brasil, disse na época que só os médicos poderiam ajudar o pai.
“Ele (Edson) está aqui”, disse Kely Nascimento, uma das filhas de Pelé, em um post no Instagram com uma foto que a mostra sentada com Edinho e dois de seus filhos no hospital. “Eu não vou embora, ninguém vai me tirar daqui.”
Edson Arantes do Nascimento, conhecido mundialmente como Pelé, teve um tumor de cólon retirado em setembro de 2021. Nem a família nem o hospital informaram se havia se espalhado para outros órgãos.
Kely Nascimento e sua irmã Flavia Arantes do Nascimento usaram seus canais de mídia social na sexta-feira para postar uma foto sem data de Pelé aparentemente segurando Kely com uma mão enquanto ele estava deitado em sua cama de hospital e Flavia dormia em um sofá.
“Continuamos aqui, nessa luta e com fé. Mais uma noite juntos”, escreveu Kely Nascimento.
O hospital não mencionou nenhum sintoma da infecção respiratória recente de Pelé, agravada pela COVID-19.
O jornal Folha de S.Paulo noticiou no último fim de semana que a quimioterapia de Pelé não estava funcionando e que os médicos decidiram colocá-lo em cuidados paliativos. A família de Pelé negou essa reportagem.
Pelé levou o Brasil à vitória nas Copas do Mundo de 1958, 1962 e 1970 e continua sendo um dos maiores artilheiros da seleção com 77 gols. Neymar igualou o recorde de Pelé na última Copa do Mundo.