A história de Filomeno Matias, participante de Quem quer ser milionário, parece que novela. Ele nasceu em Angola, em uma cidade humilde, sem luz e sem água encanada. Posteriormente, ele não apenas viveu, mas lutou em várias guerras em seu país por décadas. Em 1996, ele veio ao Brasil para deixar aquele passado para trás e tentar ser padre, o que acabou não acontecendo. No entanto, foi encontrado aqui.
“Vivi as três guerras em Angola. Estive na frente. Perdi o meu irmão mais velho no contexto da guerra”, disse. Luciano Huck.
Ao longo de seu desafio em caldeira, o africano reforçou que a importância de estar na televisão vai muito além do prémio que vai ganhar:
“Vim para cá com muita expectativa. Esse testemunho que quero dar, para mim, é um grande milhão. A maneira como me vejo hoje como humano, negra, africana, foi construída aqui no Brasil, e não foi uma construção fácil. um parto e o Emanuel, meu companheiro de seminário, me deu à luz. Quando cheguei ao Brasil, ele desconstruiu a questão colonizada que ainda sou, me ajudou a encontrar a essência da africanidade ”.
Filomeno Matias com a família, esposa e duas filhas – Foto: Globo
Não só por isso, Filomeno desenvolveu um carinho especial pelo Brasil. A forma como a sua Angola natal é tratada aqui também o encantou.
“Enquanto morava no Brasil, comecei a perceber o amor que muitos brasileiros tinham por Angola. E gente famosa como Martinho da Vila, Luciano Huck, Djavan, Lazaro Ramos, Taís Araújo… pessoas que têm Angola no coração e que nos oferecem a possibilidade, com o seu testemunho de vida, de sermos seres humanos melhores. Há muito tempo queria ter a oportunidade de poder dizer a todos os brasileiros, de coração aberto e alma transparente, que, por mais bobo que pareça, o Brasil é uma mãe para mim ”, disse Filomeno.
Nervosismo e choro em desafio
Ao longo da sua participação, Filomeno mostrou que estava com os nervos à flor da pele. Talvez seja por isso que ele pediu ajuda ao público com uma pergunta sobre os três primeiros dígitos do pi. Em seguida, queimou seus outros dois auxílios, a conexão e meio a meio, em uma pergunta sobre o dia em homenagem à vereadora assassinada Marielle Franco, no Rio de Janeiro. No final, ele acertou.
Filomeno ligou para um amigo, mas não conseguiu ajudá-lo a tempo – Foto: Globo
Na pergunta seguinte, sobre o local onde morreu o famoso pintor holandês Vincent van Gogh, Filomeno mostrou uma confiança impressionante e estabeleceu a opção B, “França”, acertando e passando para a próxima pergunta, o último porto seguro do jogo, por valor de R $ 50 mil.
Filomeno, cheio de segurança e audácia, acerta o local da morte de Van Gogh e acerta o alvo! – Foto: Globo
Mas foi então que ele não conseguiu responder à pergunta sobre a mitologia grega. Muito emocionado e chorando, ele decidiu parar e levou R $ 30 mil.
“Estou muito feliz por estar aqui, mas acho que acabou a minha participação, certo? Quero continuar, mas como não tenho certeza …”
E a decisão acabou acertada. Filomeno ia chutar a letra A, “Calliope”, mas a resposta correta era a letra C, “Artemis”. Se ele tivesse chutado e falhado, teria levado R $ 5.000 para casa.
Filomeno Matias começa a chorar ao perceber que não sabe responder à pergunta e terá que parar – Foto: Globo
Ana Carolina Coppe participa do ‘Quem quer ser milionário?’
Depois de Filomeno, foi Ana Carolina Coppe, de 25 anos, a iniciar a sua jornada em busca do milhão. Licenciada em Engenharia Nuclear, procura o prémio no Caldeirão para investir na sua própria educação. Sua participação foi interrompida no meio, logo após resolver a questão de R $ 15 mil com a ajuda do público. E ainda deu tempo de se comover com o testemunho da mãe!
Ana Carolina se emociona com o depoimento da mãe sobre ela – Foto: Globo
Ana Carolina Coppe regressa ao Caldeirão no próximo sábado, 5 de setembro, para continuar a sua participação no Quem Quer Ser Milionário. Começará com a pergunta de R $ 20 mil e ainda tem duas ajudas: a ligação para um amigo e meio e meio, em que são eliminadas metade das opções de resposta. Não o perca!
Ana Carolina Coppe já passou mão amiga, a do público – Foto: Globo