“Estes são estudos promissores”, diz o médico sobre o uso da hidroxicloroquina no tratamento do coronavírus.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta quinta-feira (19) que a hidroxicloroquina seria aprovada pelo governo dos Estados Unidos para tratar o coronavírus e acabaria causando repercussões em todo o mundo.

No Brasil, há relatos de que pacientes que realmente precisam do medicamento não o encontram nas farmácias. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e o Ministério da Saúde não recomendam o uso de hidroxicloroquina contra o coronavírus. Segundo as agências, os estudos até o momento são muito preliminares, realizados com poucas pessoas, e não há evidências científicas suficientes para justificar a inclusão do medicamento no protocolo clínico.

O reumatologista do Departamento de Saúde do Distrito Federal (SES-DF), gerente técnico do distrito (RTD) e professor do curso de medicina da ESCS, Rodrigo Aires, explicou ao Jornal de Brasília que “o efeito imunossupressor é leve, mas não sem reações adversas como qualquer medicamento”.

Veja a explicação completa:

“Ainda não foi demonstrado ser eficaz, mas os estudos mostraram eficácia potencial na melhoria clínica, carga viral e prevenção da progressão, o que pode fornecer alguma proteção em termos de uso, mas não há dados sobre o infecção em pacientes com doenças reumáticas que a usam ou não. ” cloroquina

São estudos promissores, mas ainda iniciais, com publicação e aprovação muito rápidas devido à urgência da pandemia. Com os dados de novas publicações, avaliaremos melhor esse possível efeito.

Ele está sendo usado em alguns pacientes mais graves, que é a minoria em que o risco-benefício é grande caso a caso. Portanto, não há garantia de imunidade, mesmo ao usar este medicamento, e você deve tomar as mesmas precauções contra a epidemia “.

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