BRASÍLIA, Brasil (AP) – O enviado climático dos Estados Unidos, John Kerry, realizou seu segundo dia de reuniões na terça-feira com funcionários do governo brasileiro, executivos e legisladores para discutir os detalhes das ações ambientais planejadas.
Depois de viajar para a capital Brasília, Kerry se reuniu na segunda-feira com o vice-presidente do Brasil, Geraldo Alckmin, a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, e o chefe do banco de desenvolvimento do país, que administra o Fundo Amazônia do país. O fundo é um esforço internacional para preservar a floresta tropicalcanalizar doações para prevenir, monitorar e combater o desmatamento, promovendo a sustentabilidade.
Falando a repórteres após a reunião, Silva e Alckmin disseram que o governo dos EUA ainda precisa negociar com o Congresso antes que possa alocar quantias específicas para financiamento ambiental.
“Kerry não definiu nenhum valor, mas disse que vai se engajar com o governo americano, o Congresso e empresas privadas para que tenhamos recursos não só para o Fundo Amazônia, mas também para outras iniciativas”, disse Alckmin.
O Presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, foi em Washington no início deste mês com seu homólogo americano Joe Biden. Um comunicado conjunto emitido pelos dois países aponta que os EUA pretendem fazer parte do Fundo Amazônia, que é financiado principalmente pela Noruega e também recebe apoio da Alemanha.
Kerry deveria se reunir novamente com Silva na terça-feira, assim como com Sônia Guajajara, ministra dos povos indígenas. Guajajara acaba de voltar do canto remoto da selva amazônica onde o jornalista britânico Dom Phillips e o especialista indígena Bruno Pereira foram assassinados no ano passado, e onde na segunda-feira ela anunciou que o governo estava reforçando sua presença.
Direitos autorais 2023 Associated Press. Todos os direitos reservados. Este material não pode ser publicado, transmitido, reescrito ou redistribuído sem permissão.