Empresários e organizações planejam manifestações contra o isolamento no Paraná

Nesta quinta-feira (26), as entidades representantes dos empresários do Paraná enviaram manifesto ao prefeito Ulisses Maia exigindo a retomada das atividades econômicas em Maringá. O documento é assinado por 15 entidades.

A demanda é que a reabertura seja gradual a partir da próxima segunda-feira para evitar “um colapso econômico e social”. A proposta é que quarentena e isolamento sejam oferecidos a grupos de risco, liberando parte da força de trabalho para retornar às atividades, priorizando, sempre que possível, o escritório em casa.

Outra sugestão é avaliar a permissão para que alguns setores possam atender horários ampliados ou diferenciados, para evitar multidões e distribuir chamadas; autorizar a operação de indústrias, comércio e serviços, mesmo que em escala; determinar que os segmentos de serviço, varejo e atacado, que mantêm controle de acesso ao cliente, respeitem distâncias mínimas e forneçam meios para a higiene de funcionários e clientes; e retorno do serviço mínimo em todos os órgãos da administração pública direta e indireta, fundacional e autônoma.

As seguintes entidades assinam o manifesto: Associação Comercial e Empresarial de Maringá (ACIM); Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias da Construção e Mobiliário de Maringá (Sintracon); Sindicato dos Comerciantes de Comércio e Comércio de Maringá e Região (Sivamar); Sindicato das Escolas Privadas do Noroeste do Paraná (Sinepe); Sindicato dos estabelecimentos comerciais de Maringá e região (Sindesc); Departamento de Convenções e Visitantes de Maringá e Região, Sociedade Rural de Maringá; Sindicato da Indústria do Vestuário de Maringá (Sindvest); Maringá Hotéis, Restaurantes, Bares e União Similar (Sindhotel); Sindicato da Indústria de Fabricação de Álcool do Estado do Paraná (Sialpar); Sindicato da Indústria do Açúcar do Paraná (Siapar); Sindicato da Indústria de Produção de Biodiesel do Estado do Paraná (Sibiopar); Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel); Sindicato das Indústrias de Materiais Metalúrgicos, Mecânicos e Elétricos de Maringá (Sindmetal); e o Sindicato da Indústria da Construção Civil do Paraná (Sinduscon / PR-Noroeste).

O deputado estadual Maurício Requião (PMDB) declarou que o protesto se baseia em conjecturas contra a ciência. “É um protesto infeliz. A pandemia não é combatida com suposições, mas com a ciência. O discurso do presidente foi infeliz e provoca esse tipo de reação. É claro que empresários, empresários e comerciantes estão desesperados, porque aguardam medidas do governo, como isenções fiscais, mas acho que devemos nos unir e encontrar outras alternativas, como garantir renda e sobrevivência. ”

O funcionário da Assembléia Legislativa do Paraná, Eder Fabiano Borges Adão, juntamente com o grupo Camp Jato Lava, convocou os curitibanos para uma caravana nesta sexta-feira (27), às 13 horas, em Bigorrilho, contra a ‘quarentena’ como medida para impedir o avanço. pandemia de coronavírus.

Em uma entrevista, Adam disse que não está infringindo a lei: “Estamos apenas fazendo um pedido. É uma caravana para evitar o contato excessivo entre as pessoas, exatamente de acordo com as recomendações. ”
“Será uma demonstração respeitosa para o governador e o prefeito. Apresentaremos nosso argumento. E faço isso em resposta às demandas de vários setores da sociedade, como empresários, comerciantes e aqueles que estão perdendo o emprego “, garante o servidor.

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