- O goleiro dos Reds, de 30 anos, é o goleiro titular do Brasil desde 2016
- Seleção do Brasil para o amistoso contra o Marrocos não inclui Alisson
- Ederson, que disputou apenas 19 jogos pelo Brasil, se pronunciou sobre sua omissão.
Ederson admitiu que está surpreso por Alisson ter sido desprezado pelo técnico interino do Brasil, Ramon Menezes, na última seleção do país.
O goleiro do Liverpool, de 30 anos, é o goleiro titular do Brasil desde 2016, vencendo a Copa América em 2019 e somando 61 partidas pela seleção sul-americana.
A lista de 23 jogadores do Brasil para o amistoso contra o Marrocos no sábado foi anunciada no início deste mês e não inclui Alisson.
Ederson, que soma 19 internacionalizações pelo Brasil, revelou sua surpresa com a decisão, dizendo que é “muito cedo para dizer” se ele substituirá Alisson como goleiro titular da seleção.
O guarda-redes do Manchester City disse: ‘No primeiro momento em que vi a lista fiquei surpreendido, mas é uma decisão do treinador. São opções, pensei que estaria na lista, mas não estava.
Não sei porquê, se é uma questão de oportunidades para os jogadores mais jovens. Mas temos de trabalhar, dar o nosso melhor, todos os dias há um novo jogador bom que também pode assumir essa responsabilidade.
‘Eu acho que é muito cedo para isso [talk of him being number one]. Claro que sempre é importante iniciar um ciclo, para mim não é diferente e espero começar da melhor forma possível.
‘Mas sabemos que é um ciclo longo, muitas coisas podem acontecer, você pode viver muitas fases nesse período.
“Você tem que trabalhar o máximo possível, manter a consistência para poder estar aqui o máximo de vezes possível.”
Alisson era a opção preferida no gol do técnico anterior, Tite, que renunciou depois que o Brasil foi eliminado da Copa do Mundo no Catar nas quartas de final.
Ele passou por uma temporada ruim com o Liverpool, enquanto Ederson continua lutando em três frentes por troféus: com o City na disputa pelo título da Premier League, nas semifinais da Copa da Inglaterra e nas quartas de final da Liga dos Campeões.
Ederson admitiu que a incerteza sobre quem será o próximo técnico do Brasil causou ansiedade na equipe.
Ele acrescentou que ele e seus companheiros discutiram a “grande possibilidade” de Carlo Ancelotti assumir o cargo principal.
A federação brasileira emitiu um comunicado em fevereiro negando a informação de que teria chegado a um acordo verbal com Ancelotti, que tem contrato com o Real Madrid até 2024.
“Há uma grande possibilidade de que ele venha”, disse Ederson aos repórteres antes do jogo contra o Marrocos.
“O que me disseram dele é que é um treinador excepcional, que toda a turma gosta dele, é um cara que tem uma carreira de muito sucesso, basta olhar o currículo dele. Veremos em um futuro próximo se estará aqui ou não.
‘Espero que possamos ter um novo técnico rapidamente. Sinto a expectativa também porque há muita especulação. Você é técnico brasileiro ou estrangeiro? Também estamos vivendo uma fase de ansiedade.’