O Governador de São Paulo, João doria (PSDB), de 62 anos, disse nesta quarta-feira (12) que deu positivo para Covid-19. Ele é o 11º governador testará positivo para a doença no país. Doria, de 62 anos, portanto do grupo de risco para a doença, disse que não apresenta sintomas e se sente bem.
Nesta terça (11), o estado de São Paulo registrou o segundo maior número de mortes por coronavírus desde o início da pandemia. Com 298 novas mortes por coronavírus em 24 horas na quarta-feira, o número total de mortes no estado chegou a 25.869.
“Hoje, quarta-feira, acabei de receber meu sexto teste Covid-19 e este, infelizmente, deu positivo. Tenho coronavírus. Absolutamente assintomático, me sinto bem, vou para casa, vou seguir o protocolo médico, com a orientação do Dr. David Uip, infectologista e membro da comissão de saúde do estado de São Paulo. A partir daí, vou manter meu relacionamento com todos os setores do governo de São Paulo, por meio do Zoom, pelo celular, por videoconferência e vou seguir o protocolo de saúde ”, disse o governador em vídeo postado em sua conta no Twitter.
“Durante os próximos dez dias estarei cumprindo este protocolo. Aproveito para perguntar quem está em casa, proteja-se, siga também os protocolos de saúde. Tudo isso vai passar, a vacina vai chegar e o Brasil terá um novo momento. livre de coronavírus. Até lá, temos que enfrentar isso, seguir o protocolo e obedecer à saúde ”, acrescentou.
Como não comparecerá aos eventos presenciais, o vice-governador do estado, Rodrigo García, abriu a entrevista coletiva do governo na quarta-feira. Ele ressaltou que Doria tem o coronavírus e é assintomática.
“Traga em primeira mão a notícia do nosso Governador João Doria que acaba de receber a informação de que deu positivo para coronavírus, o Governador João Doria é assintomático, mas como determina o protocolo, estará isolado nos próximos dias na sua casa e todos perguntamos para que eu possa ficar assintomático e voltar logo ao trabalho ”.
10 de agosto – O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), durante entrevista coletiva na manhã desta segunda-feira (10), no Palácio dos Bandeirantes – Foto: Suamy Beydoun / Agif – Agência de Fotografia / Estadão
Ainda na entrevista coletiva, foi noticiado que a secretária de Desenvolvimento Econômico, Patrícia Ellen, também está em quarentena até que o resultado do seu teste seja entregue na Covid-19.
No dia 13 de junho, o prefeito de São Paulo, Bruno Covas, também foi diagnosticado com Covid-19. Naquela época, ele também não foi afastado do cargo e fez o tratamento em casa..
Patricia Ellen – Foto: Playback / TV Globo
O estado de São Paulo ultrapassou a marca de 25 mil mortes por coronavírus no sábado (8). É como se a cidade de Monte Aprazível, localizada na região de São José do Rio Preto, tivesse toda a sua população destruída.
Demorou 100 dias para que a curva de mortalidade epidemiológica parasse de acelerar no estado, mas o crescimento se estabilizou no patamar mais alto, o chamado platô, sem queda significativa na sequência.
A média diária de mortes no estado tem estado acima de 200 por mais de 70 dias, e foi até acima de 250 várias vezes durante esse período. É como se um grande avião caísse diariamente no estado, matando todas as vítimas a bordo. A estabilidade das mortes em um nível tão alto, em comparação com um acidente de avião por dia, preocupa os especialistas.
A marca de 25 mil mortes representa um quarto do total de mortes no Brasil pela Covid-19, que ultrapassou 100 mil neste sábado (8). Durante os cinco meses que separam essa marca da primeira morte, confirmada em 12 de março, muita coisa mudou nas cidades. Parques, igrejas e escritórios fecharam suas portas, assim como padarias, bares e boates. Os encontros com amigos e familiares passaram a acontecer online e o ensino teve que se adaptar rapidamente ao modelo a distância.
Na tentativa de conter a evolução da pandemia, o governo decretou a quarentena em 24 de março, o que forçou o fechamento do comércio e manteve apenas os serviços essenciais. Em 10 de junho, o relaxamento da quarentena começou.