(MENAFN-Agência de Notícias Brasil-Árabe (ANBA))
São Paulo – Quando o estudante catarinense de Cinema e Audiovisual Luiz Henrique Vieira começou a filmar o documentário ‘pintura de dobradiças ‘ [‘Gonzos de Tinta’] com seus colegas de universidade, não fazia ideia de que o projeto cruzaria as fronteiras brasileiras para chegar a outros continentes. Mas o curta-metragem sobre as artes foi premiado na nação norte-africana de Argélia e na Índia. Na foto em cima; um trecho do filme.
O documentário registrou os trabalhos artísticos
“A Argélia é um país que sempre admirei e achei muito interessante”, disse esclarecendo; no entanto, ele não pensou em chegar aos argelinos com um filme. O curta registra uma residência artística em Joinville, Santa Catarina, e foi premiado como Melhor Documentário no Festival Internacional de Cinema Digital Gate na Argélia em fevereiro. A cerimônia de premiação foi realizada online.
O jovem cineasta disse que encontrou informações sobre o festival argelino quando procurava concursos internacionais para participar de ‘Dobradiças de pintura’. Foi atrás de eventos focados em produções artísticas e percebeu que o Digital Gate, da Argélia, poderia ser uma boa oportunidade. A surpresa veio quando ele descobriu que o filme estava entre os 20 pré-selecionados para o júri final.
‘Hisagras de Pintura’ venceu na categoria documentário. Os filmes do festival foram disponibilizados ao público na Internet durante alguns dias. Embora os principais idiomas falados na Argélia sejam o árabe e o francês, o documentário brasileiro foi exibido com legendas em inglês. “É um festival na Argélia, mas exibe filmes do mundo todo, então optamos por enviar em inglês para alcançar o maior número de pessoas possível”, explicou Vieira à ANBA.
Bastidores: O filme foi filmado por estudantes
‘pintar dobradiças’ documenta um residência artística em novembro do ano passado na Galeria 33 em Joinville, reunindo 11 artistas catarinenses selecionados pelo Richard Kolb . Três finais de semana foram passados imersos na produção de arte abstrata na galeria, elaborando trabalhos que resultaram em uma exposição. “O curta documenta intimamente essa residência artística”, disse Vieira.
O documentário traz conversas e depoimentos de cada artista participante da residência, com diferentes perspectivas, e mostra as obras produzidas. “O mais importante para mim, neste projeto, é que o mundo conheça sua arte; Acho que isso é mais gratificante para a equipe do documentário”, diz Vieira, encantado em dar visibilidade aos artistas de sua região junto com seus colegas. A lei de incentivo à cultura Aldir Blanc apoiou a residência no município de Joinville .
Nos bastidores: esforço em equipe
Além do reconhecimento na Argélia, ‘Dobradiças de pintura’ foi premiado este ano em dois festivais na Índia. A produção ganhou o Prêmio do Júri de Melhor Filme de Estudante no Reels International Film Festival e Melhor Curta-Metragem Documentário e Melhor Fotografia em Curta-Metragem na Competição Global Mensal de Cinema Online. Além da Índia e da Argélia, o documentário já foi exibido na Turquia, Estados Unidos e Reino Unido. Também está programado para ser lançado em Portugal no meio do ano.
Além da direção de Luiz Henrique Vieira, o filme é produzido por Vanessa Neitzke e tem fotografia de Gabriella Boczkovski, câmera e som de Kevin Pedrozo Osorio e edição de Eduardo Augusto Cardozo. Todos são estudantes de Cinema e Audiovisual da Universidade Regional de Joinville (UNIVIL). “Todos tiveram uma grande participação; foi um esforço muito coletivo”, disse Vieira.
Luiz Henrique Vieira dirigiu o curta
O cineasta tem 25 anos e, antes de ‘Dobradiças da pintura’, já havia codirigido outro documentário. A produção, chamada ‘Caco’, nasceu de uma oficina de cinema e tratou da história do poeta joinvillense Caco de Oliveira. Vieira está no segundo ano da licenciatura em Cinema e Audiovisual. Antes disso, começou a estudar Jornalismo, mas mudou de rumo quando percebeu sua paixão pelo documentário.
Atualmente, o diretor aproveita a recente estreia do documentário em janeiro deste ano para apresentar o trabalho em diversos festivais. Segundo Vieira, houve um pré-lançamento em Joinville, na Galeria 33, com casa cheia. A premiação serviu de incentivo para os alunos acreditarem na força da produção e buscarem mais espaço. Vieira diz que não imaginava que o curta-metragem ganhasse a dimensão atual. “O que aconteceu foi uma surpresa muito agradável”, diz ele.
O nome ‘Pintura Dobradiças’ [‘Gonzos de Tinta’] É o mesmo nome que recebe a exposição feita a partir da residência dos artistas. A palavra foi escolhida porque faz referência à conexão entre os vários artistas residentes, como uma dobradiça conectando duas partes pelas quais as peças podem se mover. “Artistas muito diferentes juntos por um propósito”, explicou Vieira.
Traduzido por Elusio Brasileiro
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O premiado pós-documentário de arte brasileira na Argélia apareceu pela primeira vez na Agência de Notícias Brasil-Árabe.
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