O provedor brasileiro de serviços financeiros Dock planeja usar criptomoedas para processar remessas internacionais, de acordo com um relatório da Reuters na sexta-feira (21 de janeiro).
A empresa também planeja expandir para a América Latina e Europa. De acordo com o relatório, os reais brasileiros serão convertidos em bitcoin e depois em outra moeda. A partir daí, os recursos chegarão aos usuários finais por meio de clientes Dock, como Vivo ou Natura.
“Será uma maneira rápida e barata de fazer remessas”, disse Frederico Amaral, chefe de produtos e tecnologia da Dock, à Reuters em entrevista.
Criado em 2014, o Dock era conhecido como Conductor até o ano passado. Em dezembro, a Dock também obteve aprovação do Banco Central do Brasil para comprar o rival Brasil Pré-pagos (BPP), que vinha com licença de instituição financeira.
A Reuters escreve que as transferências internacionais se tornaram um aspecto importante para FinTechs como Remessa Online e Wise, que podem vender serviços a preços melhores do que os grandes bancos.
Além disso, a Dock comprou recentemente a Cacao, uma startup mexicana de processamento de cartões. A mudança foi a primeira compra da Dock fora do Brasil e sua terceira aquisição no geral.
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A aquisição ajudou a expandir o alcance regional da Dock, ampliando sua missão de se posicionar como a principal fornecedora de FinTech na América Latina. O cacau agora também será chamado de Doca.
“As duas empresas compartilham valores significativos e uma missão central de permitir que seus clientes democratizem, por meio da tecnologia, o acesso ao sistema financeiro para milhões de pessoas sem e sem conta bancária na América Latina”, disse Antonio Soares, CEO da Dock.
A Cacao foi fundada em 2017 e até agora lançou mais de quatro milhões de cartões em suas plataformas de cartão de crédito e gestão de cartões.
A Dock é a única empresa brasileira que oferece emissão de cartões. Com a aquisição da Cacao, agora possui recursos de compras e serviços bancários como serviço em uma única plataforma.
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