‘Dica HQ’: veja mensagens inéditas e depoimentos de investigados pelo MP na gestão do Crivella | Fantástico

O Ministério Público analisou mais de dez mil recados de celular entre a Crivella e um grupo de funcionários que, segundo o Ministério Público, mantinha a chamada ‘Sede Fiscal’.

As conversas sugerem que esse grupo tinha carta branca para extorquir dinheiro dos empresários e não teve receio de colocar o próprio prefeito contra a parede, com ordens e até ameaças.

Segundo a denúncia, o esquema teria começado a partir do período eleitoral, em 2016. Fantástico mostra os depoimentos e conversas inéditas. Veja a reportagem completa no vídeo acima.

Ouça o podcast É incrível:

O prefeito Crivella postou dois vídeos neste sábado (12) nas redes sociais para se defender das acusações do Ministério Público.

Ele negou ter interferido para evitar a degradação das escolas de samba Grande Rio e Império Serrano em 2018. Segundo Crivella, a prefeitura foi consultada e respondeu que a decisão caberia apenas à Liga das Escolas de Samba, mas Crivella não respondeu às principais reclamações . da investigação do MP.

Segundo o prefeito, as batidas feitas pelo Ministério Público em sua casa e na Prefeitura não encontraram nada. Disse que é acusado de tudo, mas que não é acusado de nenhuma ação.

Crivella reuniu em torno de si a equipe da prefeitura responsável pelas licitações e que, segundo ele, são todos servidores de carreira com mais de 30 anos de serviço. Declarou estar absolutamente certo de que todas as licitações foram cumpridas, nas palavras do prefeito, “no sagrado interesse do povo”.

Marcelo Crivella disse ainda que arrecadou bilhões desviados por empresas na Justiça e abriu processo disciplinar contra os funcionários condenados na Lava Jato e que foi ele quem também ajuizou ação contra organizações sociais que praticavam atividades ilícitas na área da saúde e proibiam novos contratos com o setor público. além de impor uma multa milionária à OS Iabas. Essas ações, segundo ele, incomodam muita gente.

E neste domingo (13), a prefeitura do Rio refutou as denúncias do Ministério Público em relação às negociações com o Grupo Assim Saúde. Em nota, disse que o processo de contratação do plano de saúde do trabalhador foi aberto a todas as operadoras e que a Así, Saúde foi a única a apresentar proposta. O Grupo Assim Saúde não se pronunciou sobre a denúncia de ter pago propina em troca do contrato. Em nota, ele apenas disse que tem negociado com a prefeitura para equilibrar financeiramente o contrato com o aumento dos custos operacionais.

A defesa de Marcelo Faulhauber, ex-comerciante do prefeito, afirma que ele não participou de nenhum esquema criminoso e está disposto a prestar todos os esclarecimentos às autoridades. O advogado do empresário Rafael Alves disse que as acusações contra ele são precipitadas e sem compromisso com a verdade e que o Ministério Público interpretou as mensagens encontradas no celular de Rafael de forma maliciosa e tendenciosa. A LIESA, a Liga das Escolas de Samba e as escolas Grande Rio e Império Serrano não quiseram se manifestar.

O ex-coordenador da campanha de Crivella, Mauro Macedo, não respondeu ao Fantástico.

No sábado, o Diário Nacional mostrou que o Ministério Público afirma ter encontrado evidências de que a Igreja Universal do Reino de Deus foi usada para lavagem de dinheiro da corrupção na prefeitura do Rio sob a liderança de Marcelo Crivella. Os pesquisadores citaram movimentos inusitados de quase R $ 6 bilhões em um ano nas contas da Universal.

Em nota, a Igreja Universal do Reino de Deus disse que não foi legalmente citada sobre as denúncias e que desconhece a existência do documento a elas relacionado e qualificou de imoral o que chamou de vazamento de informações pelas autoridades sem a parte envolvidos conheciam a investigação. . Diz, ainda, que todas as suas transações financeiras são “totalmente legais” e declaradas aos órgãos competentes.

A igreja também afirma que, na gestão do prefeito Marcelo Crivella, “todo bispo ou pastor que decidir ingressar na carreira política abandona suas funções na igreja, passando a se dedicar exclusivamente à atividade pública”.

Universal afirma ainda que não existe relação econômica entre Marcelo Crivella, suas campanhas políticas e a igreja e que ele não participa direta ou indiretamente de atividades de partidos políticos no Brasil e em nenhum dos demais países onde exerce atividade missionária.

A Universal afirma ainda que “nos últimos 30 anos, nenhuma instituição religiosa brasileira foi tão perseguida, agredida, fiscalizada e julgada junto à Universal. Afirma também que em todos os processos a igreja e seus dirigentes foram absolvidos”. E ele conclui afirmando que os reclamantes que ele descreve como infâmia, responderam no tribunal pelo que ele chama de falsas acusações e preconceitos contra os cristãos.

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