Desmatamento na Amazônia cai 64% no Brasil em abril

Vista aérea de um garimpo ilegal durante uma operação do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis ​​contra o desmatamento da Amazônia no território Yanomami, no estado de Roraima, Brasil, em 24 de fevereiro de 2023. ALAN CHAVES / AFP via Getty Images

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Dados preliminares mostram que o desmatamento na floresta amazônica no Brasil teve uma queda de 64% em comparação com o desmatamento em abril de 2022. As descobertas representam uma grande mudança sob o novo presidente eleito do Brasil, Luiz Inácio “Lula”. acabar com o desmatamento. no país.

Os dados podem sinalizar a esperança de reverter um relatório alarmante do início deste ano, quando a floresta tropical registrou desmatamento recorde em fevereiro. Em janeiro de 2023, primeiro mês do governo Lula, o desmatamento na Amazônia diminuiu 61% ano após ano, de acordo com relatórios da Reuters.

Agora, apesar da falta de pessoal e financiamento provocada pelo ex-presidente de extrema-direita Jair Bolsonaro, o Brasil está vendo menos desmatamento em abril e em todo o ano até agora. Os dados de abril, do INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), mostram uma redução do desmatamento da ordem de 64%, para 321 quilômetros quadrados, contra uma média de 898 quilômetros quadrados. No ano, o desmatamento diminuiu 38%informou o Fundo Mundial para a Natureza (WWF)-Brasil.

Embora os números sejam encorajadores, os especialistas estão preocupados com os próximos dados para os meses de verão, quando o desmatamento tradicionalmente atinge o pico.

“Recebemos os números de abril como um sinal positivo, mas infelizmente ainda não podemos falar em tendência de queda do desmatamento na Amazônia. Os números estão muito altos e a estação seca, propícia ao desmatamento, ainda não começou”, Mariana Napolitano, gerente de conservação do WWF-Brasil, disse em um comunicado. “São necessárias outras iniciativas, como o incentivo à economia verde, a criação de áreas protegidas e a demarcação de terras indígenas, como as que ocorreram recentemente”.

Lula planeja acabar com o desmatamento até o final da década e recentemente recebeu mais de $ 100 milhões da Grã-Bretanha para os esforços de conservação da floresta amazônica, informou a Reuters. No início deste mês, Lula também estabeleceu seis reservas indígenas, onde a mineração é proibida e as práticas de extração de madeira e agricultura comercial são restritas. Essas reservas contêm cerca de 620.000 hectares (1,5 milhão de acres) de floresta amazônica para proteção.

Esforços contínuos de conservação e fiscalização podem ajudar a continuar uma tendência de queda. Segundo o WWF-Brasil, o desmatamento começou a crescer rapidamente em 2012 e quase triplicou em 10 anos. O desmatamento ultrapassou 10 mil quilômetros quadrados entre 2019 e 2021, quando Bolsonaro era presidente.

Lula foi presidente de 2004 a 2011. Nesse período, o desmatamento na Amazônia brasileira diminuiu. quase 75%. O presidente prometeu reduzir o desmatamento a zero até 2030; Atualmente, a taxa anual de desmatamento na Amazônia brasileira permanece alta, em torno de 11.594 quilômetros quadrados.

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