A interrupção das entregas de aplicativos de entrega ganhou as mídias sociais na quarta-feira (1). Alguns profissionais e ativistas do setor publicaram “manuais” sobre como as pessoas podem ajudar o movimento.
Uma das recomendações do dia foi que as pessoas fizessem sua própria comida e publicassem a receita com as hashtags #BrequeDosAPPs e #ApoioBrequeDosApps.
HOJE É UM DIA PARA APOIAR OS TRABALHADORES! #BrequeDosApps #euapoioobrequedosapps ??? pic.twitter.com/jSPktjQ9uC
– PAULO VIEIRA (@PauloVieiraReal) 1 de julho de 2020
Se isso não for possível, os “manuais” solicitam às pessoas que comprem refeições no restaurante, ligando ou mesmo falando pessoalmente.
Outro ponto de pressão sugerido pelos grevistas foi piorar a imagem dos aplicativos nas lojas online. A ideia é classificar o iFood, o Rappi, o Uber Eats, o Loggi e similares com uma estrela na Play Store e na App Store, além de escrever comentários em apoio ao desligamento.
O movimento teve algum apoio. Entre as 8h da manhã e 18:00 Nesta quarta-feira, na Play Store, houve mais críticas sobre o iFood (29 mil novos), Uber Eats (19 mil), Rappi (15 mil) e Loggi (750). Olhando para a história, a grande maioria dá apenas uma estrela e comentários em apoio à greve.
Sobre isso, a iFood afirmou que “respeita a liberdade de expressão em todas as suas formas, tanto nas demonstrações dos distribuidores quanto dos consumidores. As notas no aplicativo não foram alteradas nos últimos sete dias. No momento, ainda não é possível avaliar impactos “. Até o fechamento deste relatório, Uber Eats, Rappi e Loggi não comentavam e, se o fizerem, o texto será atualizado.
Como ajudar os trabalhadores em greve na quarta-feira! pic.twitter.com/4szsVJ3Jz1
– toninhovespoli (@ToninhoVespoli) 29 de junho de 2020
Algumas contas do Twitter também sugeriram que as pessoas imprimissem e colassem pôsteres nas portas de suas casas ou empresas, para que os e-mails que passarem possam receber suporte.
Por fim, eles solicitaram suporte ao usuário com postagens usando as hashtags #BrequeDosAPPs e #ApoioBrequeDosApps no Twitter, Facebook e Instagram.
?GREVE?
VEJA COMO AJUDAR:
?? Não faça o pedido por aplicativo hoje
?? Use o #BrequeDosApps
?? Se precisar pedir comida, ligue para o restaurante do bairro.
?? Baixa pontuação nas lojas de aplicativosA LUTA PERTENCE A TODOS!#BrequeDosApps ?
Ilustração de @antitarifaria pic.twitter.com/f0MCgFHlAw
– Galo #EntregadoresAntifascistas? (@galodeluta) 1 de julho de 2020
Dicas
Outra iniciativa de alguns usuários do Twitter é ensinar as pessoas a dar dicas ao iFood. Além disso, as postagens solicitam aos usuários que doem ao entregador o pedido mais recente.
Para dar uma dica, o usuário deve abrir o aplicativo, acessar “Pedidos”, acessar os “Detalhes” do pedido mais recente e acessar o nome da pessoa que efetuou a entrega. Em seguida, basta colocar a quantia que deseja dar ao correio.
De acordo com os termos do iFood, os clientes podem dar gorjeta de R $ 1, R $ 3 ou R $ 5 para a equipe de entrega após a conclusão do pedido. O aplicativo envia o valor total aos profissionais e disponibiliza, em sua página, algumas dicas para gorjeta.
1. Abra o iFood
2. Clique em “pedidos”
3. Clique nos “detalhes” do pedido mais recente
4. Clique no nome do entregador e envie a gorjeta de R $ 5 reais, vá
5. Compartilhe este tweet– Marlos Ápyus (@apyus) 30 de junho de 2020
Os caras que juram defender a entrega do aplicativo, mas não dão gorjeta mesmo quando compram com cupom.
– Italo Petraglia (@ItaloPetraglia) 30 de junho de 2020
Lacuna de aplicações
Parte das entregas foi feita nesta quarta-feira (1) como uma greve nacional com requisitos para aplicativos como iFood, Rappi, Uber Eats e Loggi, em um novo desafio à chamada “economia de faturas” no Brasil.
A principal reclamação é sobre a precariedade do trabalho, que muitas vezes envolve trabalhar duro e ganhar pouco. A greve ocorre em meio a uma votação na Câmara de São Paulo que pode exigir um sinal vermelho para os fornecedores de aplicativos.
Associações como a Amabr (Associação de controladores de aplicativos e freelancers no Brasil) dizem que a nova lei dará mais segurança ao pessoal de entrega, enquanto críticos dizem que burocratizará o setor e excluirá profissionais. A votação está na ordem do dia da sessão desta semana, após dois adiamentos.
Entre os requisitos estão reajustes da quantidade recebida para entrega, que atualmente varia entre R $ 4,50 e R $ 7,50, dependendo dos fornecedores, reajuste anual do serviço, lista de preços elaborada entre os fornecedores e as aplicações, entrega de EPP, suporte a acidentes e avaliação dos programas de qualificação de mensagens usados por alguns aplicativos.