O site norte-americano Rush B Media divulgou nesta terça-feira (01) um vídeo demonstrando o uso de um erro do técnico MIBR Counter-Strike: Global Offensive, em meio à polêmica envolvendo a ESL.
O treinador brasileiro, e dois outros treinadores, foram acusados pela ESL de terem usado um erro no jogo nos torneios oficiais da própria empresa e DreamHack para beneficiar seus respectivos times. Entenda mais aqui.
Em caso de morte, ele teria aproveitado a lacuna para beneficiar o MIBR em uma rodada contra o YeaH Gaming na ESL One: Road to Rio – torneio RMR que valeu pontos para o Major do Rio de Janeiro. Dead é um acionista YeaH.
Pouco depois de todo o caso ter repercussão, Dead foi a público para se defender, alegando que se tratava de uma “acusação injusta”. Os clips publicados pelo Rush B Media, e com a veracidade confirmada pela própria ESL, complicam a situação do técnico – que foi suspenso pela empresa durante seis meses e que também foi afastado das suas funções pelo MIBR por enquanto.
Pov fazer @ricsini na festa onde o @ESL é o @ michau9_ informar que o @mibr jogou contra @YeahGaming.
MIBR – CT
SIM – TR pic.twitter.com/QEBf9zMv4O– Jessica Kersia (@JessicaKersia) 1 de setembro de 2020
Os vídeos, disponível no site, se reproduzem mortos aproveitando o bug em dois momentos para o benefício de seus atletas: além da partida contra o YeaH, o mesmo aconteceu contra o Triumph por cs_summit 6.
É importante destacar que os vídeos publicados não são os utilizados pela ESL, mas, novamente, a própria empresa confirmou a veracidade do material coletado. Tudo começou com as demonstrações desses duelos.
Há ainda um terceiro vídeo, agora contra o Envy também no Road to Rio. Neste, porém, o treinador do MIBR desligou-se do jogo e pediu uma pausa técnica, em vez de ficar na frente das câmeras como nas ocasiões anteriores.
Não é possível saber se dead acabou repassando as informações obtidas pelo bug para o equipamento, pois a comunicação CSGO é registrada por um programa externo.
Para a história do Rush B, a ESL emitiu uma declaração atestando a veracidade do material publicado e reforçou que “clipes desses incidentes foram compartilhados com o MIBR como parte das evidências de apoio.”